Sem alarde, o Governo do Estado tenta retomar a construção do Arco Metropolitano, que é uma promessa do PSB desde a gestão de Eduardo Campos como governador.

O Estado assinou contrato com um consórcio para “atualização e elaboração dos estudos complementares e projetos executivos de engenharia do Arco Viário Metropolitano”.

O contrato será executado por um consórcio, formado por três empresas.

O novo contrato abrange o “Lote 2, trecho compreendido entre a BR-408 e a BR – 101 Sul, com extensão de 45,3 km”.

O valor gasto nos novos estudos complementares será de R$ 2.927.850,80 (dois milhões novecentos e vinte e sete mil oitocentos e cinquenta reais e oitenta centavos), segundo o contrato.

O prazo de vigência do contrato será de 300 (trezentos) dias a partir da data de assinatura.

E o prazo de execução de 180 (cento e oitenta) dias a partir da emissão da ordem de serviço.

JC-ECO0705_ARCOMETROPOLITANO-01 - ARTES JC As licitações do Arco Metropolitano estão sempre cercadas de polêmicas.

Ambientalistas protestam.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já deu cautelares, apontando supostas irregularidades nas licitações.

Este Lote 02 do Arco Metropolitano, da BR-408/232, em São Lourenço da Mata, até a BR-101, no Cabo de Santo Agostinho, teve a licitação suspensa em maio de 2021 pelo Estado depois que o TCE fez questionamentos. “Verifica-se que à luz do relatório de auditória exarado pelo TCE os vícios apontados violam tanto os preceitos da Lei de Licitação, bem como os princípios da isonomia e da obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração, logo são considerados insanáveis”, decidiu o Governo do Estado, em 2021, sobre a licitação anterior.

Novos estudos, para tirar do papel um projeto de mais de dez anos, prometido ainda para o pessoal da fábrica da Fiat - Reprodução