A aprovação do deputado federal Danilo Cabral (PSB) ao nome de Teresa Leitão na sua chapa é antiga.

No ano passado, antes de começar uma guerra interna no PT, pela indicação, o então pré-candidato da Frente Popular Danilo Cabral chegou a verbalizar com aliados a satisfação com a eventual indicação, embora sem vetar qualquer dos demais candidatos. “Teresa Leitão é o melhor presente que eu poderia receber”, afirmou, fora dos microfones, antes de um mergulho profundo no tema, de modo a não parecer que o PSB estava se metendo em uma disputa interna do aliado.

O candidato costuma negar que tenha dito a frase, com receio de melindrar aliados.

Na época, o nome de Teresa Leitão era especulado para uma vaga de vice na chapa da Frente Popular.

Com o avanço das negociações, o PT subiu o tom das cobranças e exigiu uma vaga no Senado, desbancando o deputado federal André de Paula.

Material de campanha já está pronto no PT - Blog Imagem Em uma das justificativas, Danilo Cabral citava que a aliada do PT tinha em comum com ele a aposta no setor de educação pela vida toda parlamentar, com fortes laços com o movimento sindical dos professores.

Nas eleições deste ano, um dos trunfos do PSB será defender as mudanças na educação e obtenção de reconhecimento nacional.

O curioso neste processo é que, no início das negociações para a formação da chapa majoritária, o PSB queria manter o PT longe da vaga do Senado para evitar traições.

Com o PT na vice, os petistas tinham que votar em Danilo para eleger a aliada, enquanto no Senado poderiam pedir votos isoladamente, sem ligar para o cabeça da chapa.

PSB foi aconselhado a largar mão de André de Paula, evitando associação com Bolsonaro