A pesquisa do Ipespe, do cientista político Antônio Lavareda, mostra que disparou a preocupação com a inflação e o custo de vida, neste ano de eleições.
No mês de novembro passado, estava em 15% a taxa de entrevistados que falavam nisto como preocupação.
Agora alcançou 23%.
Maioria da população desaprova perdão a Daniel Silveira, diz Ipespe Em nova rodada de disputa por Lula, Marília estará no lançamento da pré-campanha do petista; com covid, Danilo se ausenta Lavareda conta que, no conjunto, o peso da agenda econômica subiu de 38% para 47%.
Dessa questão da pesquisa se pode inferir a expectativa da sociedade face ao próximo presidente “logo no início do governo”. “Desemprego” foi de 13% para 17%, enquanto a menção a “fome/miséria” recuou de 9% para 6%, possivelmente em consequência do “Auxílio Brasil”. “Após os itens econômicos agregados, os sociais vêm em segundo (“Educação”, 23%) e terceiro lugares (“Saúde”, 14%).
Em posições mais distantes comparecem “Corrupção” (5%) e “Violência” (4%).
Esse ranking ajuda a entender o que está sendo efetivamente objeto da atenção do público nessa fase de pré-campanha, com potencial para produzir eventuais mudanças substantivas nas suas escolhas”, explica o sociólogo. “CAMINHO ERRADO”, 63% X “CAMINHO CERTO”, 32%. “O Brasil confirma o bordão de James Carville: “É a economia estúpido”.
Ela é atualmente o principal obstáculo para uma recuperação eleitoral de Bolsonaro”, explica.
Oscilaram um ponto acima tanto o quantitativo dos que têm uma percepção negativa do rumo atual, quanto os que nutrem uma leitura positiva. “Numa eleição “normal”, substancialmente diferente em suas circunstâncias de uma eleição “crítica” (a exemplo da nossa de 2018) , a economia em todos os países costuma ser a principal baliza do processo, conforme sintetizou o consultor de Bill Clinton, em 1992.”