No mesmo dia em que lançou uma plataforma para coletar sugestões para um plano de governo, a candidata do PSDB ao governo do Estado, Raquel Lyra, fez duros ataques ao programa Retomada, do governo Paulo Câmara. “O plano de retomada é feito por meio de convênios com os municípios.

Só que eles não tem certidão do Estado, muitas vezes não podem nem realizar contratações porque estão no Cauc (espécie de SPC dos municípios).

Ele (Paulo Câmara) deveria colocar o Estado para construir a obra, fazer a obra, e não deixar nas mãos da prefeituras.

Por isto que o Estado não acontece… pode perguntar aos prefeitos”, afirmou a tucana.

No caso de Caruaru, onde foi prefeita até recentemente, Raquel Lyra disse que, de um valor de R$ 5 milhões, o município recebeu apenas R$ 400 mil do FEM.

Raquel Lyra defende a necessidade de aliança com os municípios. “Eles esqueceram das entregas, ficaram apenas com um governo de acomodação, veja as secretarias ai para o PT no governo.

Paulo Câmara não toma conta do Estado” Sem telefonema em cinco anos “Em cinco anos e três meses de governo, administrando a maior rede de saúde do Estado, jamais recebi uma ligação do governador.

E olha que teve enxurrada de água e 700 famílias desabrigadas, greve de caminhoneiros.

Fui obrigado a judicializar a questão para levar gaoslina para Caruaru.

Nós não podiamos deixar que a rede de saúde parasse”, afirmou.

Raquel Lyra também criticou suposta falta de articulação com municípios Em passagem pelo Jornal do Commercio nesta quarta-feira (4), Raquel Lyra (PSDB) abriu uma nova onda de críticas a Paulo Câmara (PSB).

A ex-prefeita de Caruaru citou diversas adversidades passadas pelo município, acusando o governador de não manter canal de contato com os gestores municipais. “Em cinco anos e meio como prefeita de Caruaru, eu nunca recebi um telefonema de Paulo Câmara.

Nem durante as crises mais severas, como enchentes, a greve dos caminhoneiros ou mesmo a pandemia de covid-19”, comentou Raquel Lyra.

Raquel Lyra lança plataforma colaborativa para plano de governo - Divulgação A ex-prefeita, que está em segundo lugar na pesquisa de intenção de voto para o Governo de Pernambuco, afirmou que durante a pandemia de covid-19 houve pouca coordenação do Palácio Campo das Princesas.

Raquel Lyra diz que foi necessária bastante insistência para um posicionamento do governo, no sentido da urgência de se proibirem as feiras em municípios do interior durante o período pandêmico.

Ela aposta que essa suposta desconexão do Governo com prefeituras pode enfraquecer a candidatura de Danilo Cabral (PSB).

Ex-presidente da Amupe sai em defesa do Governo O ex-prefeito José Patriota, ex-presidente da Amupe e pré-candidato a deputado estadual, saiu em defesa do governador Paulo Câmara e rebateu as críticas da candidata do PSDB, Raquel Lyra, nesta quarta-feira, em visita ao SJCC. “Lamentável que a candidata Raquel Lyra esteja iniciando sua campanha baseada na estratégia bolsonarista de divulgação de notícias falsas.

Dizer que o governador Paulo Câmara não tem diálogo com os municípios é brigar com a realidade acima de qualquer coisa”.

O ex-presidente da Amupe, José Patriota (PSB) - ASCOM AMUPE “Somente nos últimos oito meses, o governador esteve pessoalmente em 120, dos 184 municípios pernambucanos com as ações do Plano Retomada.

Além disso, nesses dois anos de pandemia, Paulo realizou mais de dez reuniões, com os prefeitos de todas as regiões, para ouvir as dificuldades de cada gestor e definir os rumos do enfrentamento ao coronavírus”. “Em todas essas reuniões, a ex-prefeita ou não participou ou permaneceu por poucos minutos no encontro sem se pronunciar”. “Ela, que tem aparecido nos últimos dias dando aula de gestão de saúde, sequer conseguiu organizar a fila da vacinação de sua cidade, como bem mostra matéria do JC de 15 de maio de 2021, com uma multidão de idosos de pé, aguardando por horas pra receber a imunização”.