No Correio Brasiliense Brasileiros tem mais medo da volta do PT ou da continuidade de Bolsonaro?
Pesquisa responde Brasileiro está interessado em pauta de costumes ou situação do Brasil?
Pesquisa dá sinais A saída do ex-juiz Sergio Moro (União) da corrida presidencial e a chegada do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alkcmin (PSB) como vice na chapa ajudaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a ampliar a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), cuja rejeição aumentou entre março e abril, de acordo com nova edição da Pesquisa Modalmais/Futura, divulgada na manhã desta quinta-feira (28/4).
Em um eventual segundo turno, o petista continua vencendo os demais pré-candidatos em todos os cenários, mas ampliou a vantagem sobre o chefe do Executivo, de 7 pontos percentuais para 10,5 pontos.
Com isso, se o segundo turno fosse hoje, Lula venceria Bolsonaro com 50,2% das intenções de voto.
Bolsonaro teria 39,7% da preferência.
Em março, esse placar era de 48,6% a 41,6%.
Rejeição Conforme o levantamento, a rejeição ao presidente Bolsonaro aumentou entre março e abril, passando de 45,6% para 47,2%, na pesquisa estimulada múltipla.
Já a rejeição a Lula encolheu de 41,1% para 37,4%.
Em terceiro lugar, João Doria, teve rejeição de 27,5%, acima dos 23,7% contabilizados em março.
Ciro Gomes, com 19,2% dos entrevistados afirmando que não votariam nele, teve desempenho estável em relação aos 19,1% da pesquisa anterior.
Simone Tebet, por sua vez, apresentou queda na rejeição, que passou de 14%, em março, para 11,9%, em abril.
Intenções espontâneas Nas intenções de voto espontâneas para o primeiro turno, Lula ultrapassou Bolsonaro em relação à pesquisa anterior, passando de 32,9% para 36,3%.
Enquanto isso, a preferência pelo atual presidente passou de 33,4% para 33,1%.
Nesse cenário sem Moro, o percentual de indecisos e que o dos que pretendem votar branco e/ou nulo aumentou, passando de 4,2% para 18,3% e de 5,2% para 7%, respectivamente Na pesquisa com intenção de voto estimulada, tanto Lula quanto Bolsonaro tiveram queda na preferência.
O percentual de pessoas que preferem votar no petista passou de 38,5%, em março, para 36,3%, em abril.
Já a fatia optando pelo atual presidente passou de 35,5% para 33,1% no mesmo período.
Sobre a pesquisa A pesquisa foi realizada pela Futura Inteligência para o Banco Modal contemplou 2.000 entrevistas, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e confiabilidade de 95%.
As entrevistas foram realizadas nos dias 20 a 25 de abril de 2022, por meio de técnica de abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador), respeitando os critérios de aleatoriedade e das proporções populacionais, de sexo, idade e estado de moradia, tendo como unidade respondente eleitores do Brasil.