O Ipespe, do sociólogo Antônio Lavareda, divulgou nesta quarta-feira a mais recente rodada de pesquisas de intenção de voto para presidente em 2022.
De acordo com o levantamento, Lula teria 44% dos votos, na estimulada.
Já Bolsonaro teria 30% dos votos, mantendo o cenário de polarização do pleito.
No caso, Bolsonaro cresceu fora da margem de erro porque estava com 26% na pesquisa anterior e agora tem 30%.
Para os produtores da pesquisa o movimento pode ser associado à saída de Moro.
Lula se manteve nos mesmos 44%.
No cenário sem Moro, Ciro pouco sobe e teria 9%.
Doria aparece com 3%, Tebet 2% e Janones 1%.
Em um cenário de segundo turno, segunda a pesquisa, Lula teria 53% e Bolsonaro 33% dos votos.
Saída de Moro não influi nem contribui?
A maioria absoluta, 49%, disse que não alteraria. 27% disse que diminuiria a possibilidade de voto. 15% informou que aumentaria a chance de voto.
A pesquisa questionou os entrevistados sobre a saída de Moro, de forma indireta.
Ela questionou sobre qual seria o impacto do apoio de Moro a um dos concorrentes.
Rejeição elevada Um dos fatores que prejudica o presidente nas pesquisas é a rejeição.
De acordo com um dos quadros, não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum 61% dos entrevistados.
Em comparação, no mesmo quadro, Lula é citado como não votaria de jeito nenhum por 43% dos entrevistados.
Pior presidente do Brasil O levantamento perguntou aos eleitores quem seria o pior presidente do Brasil.
Nas respostas, Bolsonaro leva o título, com 40% das respostas.
Dilma aparece em segundo, com 20% das respostas.
Nesta mesma lista, Lula aparece em terceiro, com 14%, logo acima de Fernando Collor, com 11%.
Na outra ponta, quem seria o melhor presidente?
De acordo com as resposta, Lula teria o título de melhor presidente, com 46% das resposta.
Bolsonaro aparece em segundo, com 22%.
Curiosamente, depois de ter sido vítima de uma campanha de difamação bolsonarista na última campanha nacional, Fernando Henrique Cardoso aparece em terceiro lugar, com 15% das citações.
Nas eleições, o bolsonarismo costuma esmagar o centro, para se sobressair à direita.
Aprovação e reprovação do governo No que toca à aprovação ao governo Bolsonaro, houve uma queda de dois pontos percentuais, para 63%.
Já a aprovação subiu dois pontos, chegando em 33%.
Uma das chaves para entender a crítica pode ser a economia.
Para 63% dos entrevistados, o caminho adotado está errado.
Para 29%, o caminho adotado está certo.
A pesquisa está registrada está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-03874/2022.
Veja outras chaves para entendimento da pesquisa NO SEGUNDO TURNO BOLSONARO (33%) CRESCEU DOIS PONTOS CONTRA LULA QUE OSCILOU PARA BAIXO UM (53%).
A DISTÂNCIA QUE ERA DE 25 PONTOS EM JANEIRO DIMINUIU PARA 20.
Nos demais cenários há poucas alterações.
A única mudança de posições é quando se enfrentam Bolsonaro e Doria.
O primeiro, que na quinzena passada perdia por 40% X 37%, dessa feita inverteu e lidera na margem por 39% X 38%.
COMO É SABIDO, OS CENÁRIOS DE SEGUNDO TURNO ESTÃO ASSOCIADOS EM BOA MEDIDA ÀS RESPECTIVAS TAXAS DE REJEIÇÃO.
NESSE QUESITO, BOLSONARO CONTINUA VINDO À FRENTE, EMBORA TENHA RECUPERADO DOIS PONTOS.
OS QUE “NÃO VOTAM NELE DE JEITO NENHUM” ERAM 63% (E SÃO AGORA 61%).
Doria vem a seguir.
Tinha 58%, e agora 57%; Lula oscilou um ponto a mais, indo a 43%; Ciro reduziu a rejeição dois pontos, marcando também 43%; Janones manteve a rejeição de 36%; Tebet também não alterou a sua, 35%; Felipe D’Ávila diminuiu dois pontos, para 34%.