Por Rodrigo Ambrosio, em artigo enviado ao blog Iniciou-se um novo ciclo eleitoral e a oposição voltará a enfrentar o PSB na tentativa de minar esse setor dominante da política estadual.

FBC defende Marília Arraes como senadora de Miguel Coelho Para superar o PSB é preciso maturidade no reconhecimento e valorização da independência de Pernambuco.

Vários anos de perdas mostraram que a direita e a centro-direita não podem mais falar apenas para seus próprios eleitores.

Independentemente das convicções políticas, a ideia de Marília Arraes concorrer ao Senado enquanto Raquel Lyra faz campanha para o governo é um conceito viável e realista que pode dar muito certo.

Apesar de pertencerem a grupos políticos diametralmente opostos, as duas foram perseguidas pelo mesmo partido, o PSB.

Se a oposição quer ter chance de ganhar a eleição, deve ter uma estratégia de campanha bem pensada e bem implementada.

Um argumento de campanha eficaz é essencial e precisa ser persuasivo.

O fato de que mulheres lutam contra a opressão e a falta de espaço para determinar seu próprio futuro e escrever suas próprias histórias podem ser representadas por uma chapa que inclui Marília para o Senado, Raquel para o Governo com Priscila Krause como sua vice é algo que deve ser bastante apreciado.

Seria necessário desenvolver ainda mais os traços descritos acima, bem como elaborar características adicionais.

No entanto, embora uma comunicação dessa forma tenha o potencial de atrair votos e, ao mesmo tempo, pressionar significativamente o PSB, ela deve ser bem conduzida, justificando a união pela liberdade de Pernambuco e a valorização da mulher na política.

Rodrigo Ambrósio é coordenador do ex-MBL em Pernambuco