No seu oitavo quesito de questionário, a pesquisa do BTG Pactual perguntou aos eleitores, na sua avaliação, quem seria mais preparado para reduzir a pobreza no Brasil, entre os candidatos que se apresentam para as eleições deste ano.
Lula foi a resposta para 51% dos entrevistados.
Bolsonaro foi citado por 23% dos entrevistados, mesmo tendo lançado um bolsa família mais rechonchudo do que a versão petista.
Não se sabe se é o caso, mas em um evento em São Paulo, sobre pesquisas de opinião, especialistas chegaram a comentar que o nome escolhido havia sido infeliz.
Auxílio passaria a ideia de provisoriedade, algo que pode ser retirado, enquanto a versão anterior havia sido paga por anos sem sobressaltos, apesar de toda crise econômica dos últimos anos.
Pesquisa do BTG Pactual diz que antipetismo supera petismo, no plano nacional Intenções de voto no nacional O banco BTG Pactual divulgou, nesta segunda-feira, pesquisa de intenção de voto para as eleições deste ano.
No principal cenário, Lula aparece com 43% das intenções de voto.
Bolsonaro, com 29%.
Ciro Gomes aparece com 9% e Moro teria 8%.
Doria está bem abaixo, com 2%.
Avaliação de governo é negativa.
Para 53% é ruim ou péssima.
Para 29% é ótima ou boa.
Apenas 28% admitem que podem mudar o voto, enquanto 71% disse que já decidiu.
No caso dos principais competidores esta certeza de que não mudará o voto chega a casa dos 80%.
Por este indicador, o caminho para a vitória pode passar pelos candidatos da terceira via, como Ciro Gomes e Moro.
Os eleitores deles são os que mais podem mudar o voto.
No caso de Ciro, 58% diz que pode mudar.
Deve ser ai que Lula espera colher votos.
No caso de Moro, 56% admite que pode mudar de voto.
Pode ser um caminho para o candidato Bolsonaro.
E são estes eleitores que são os mais suscetíveis a dar o tal voto estratégico, para impedir a eleição de alguém de quem não gostariam de ver eleito.
Com 64% das citações, Bolsonaro é o candidato, de acordo com a pesquisa, que os eleitores mais gostariam de não ver eleito com o voto estratégico.
Lula aparece logo depis, com 24% das citações.
O terceiro seria João Doria, com 3%.
Evangélicos Em um dos recortes da pesquisa, Lula está equilibrando o jogo entre os evangélicos, base de Bolsonaro até aqui.
De acordo com o estudo, do total de entrevistados evangélicos, 38% votaria em Lula e 37% em Bolsonaro.
Moro e Ciro teriam 7% cada um neste extrato.
Entre os católicos, Lulabate em 47% e Bolsonaro teria 25%.
Por região, segundo a pesquisa, Bolsonaro só bateria Lula no Sul, onde teria 40% contra 28% do petista.
No Nordeste, o placar é de 59% a 18% contra o ex-militar.
A pesquisa de opinião, em sua 1ª rodada, teve campo de 18 a 20 de Março, com registro no TSE sob o número BR-09630/2022.
O levantamento foi realizado pela FSB Pesquisa, de São Paulo.
Segundo turno Em um eventual segundo turno, a pesquisa diz que Lula teria 54% e Bolsonro teria 35% das intenções de voto.
Rejeição De acordo com a pesquisa, Bolsonaro teria uma taxa de 59% dos votantes e Lula, 41%.
Moro 49% e Ciro 41%.