Antônio Lavareda, sociólogo de responsável pela pesquisa nacional do Ipespe, comenta que Lula e Bolsonaro avançaram na polarização.
ELEIÇÕES 2022: Medo da guerra na Ucrania substitui medo da pandemia, mostra pesquisa Ipespe “A intenção de voto espontânea de ambos cresceu um ponto (Lula, 36%; Bolsonaro, 26%).
Moro também evoluiu um ponto, chegando a 5%.
Além deles, somente Ciro (4%) e Doria (1%) foram citados.
A essa altura, a seis meses do pleito, são eles os candidatos “naturais”, na ótica do eleitorado”. “No cenário estimulado do primeiro turno, Lula se mantém com 43%, Bolsonaro ganha dois pontos, indo a 28%, e Ciro recupera um ponto e empata d enovo com Moro, ambos com 8%.
Doria tem 3%; Eduardo Leite, Simone Tebet e Janones têm 1% cada um”. “No segundo turno, a recuperação de Bolsonaro se dá na mesma medida do primeiro: Lula marca 53% e ele 34%.
O presidente obtém seu melhor desempenho contra o adversário desde julho de 2021, enquanto Lula oscila abaixo um ponto, com resultado igual ao que tinha em dezembro passado.
Nos outros cenários hipotéticos, Lula obtém: 50% x Moro, 29%; 50% x 25%, Ciro; 53% x 18%, Doria; 55% x 17%, Eduardo Leite.
Enquanto Bolsonaro registra: 36% x 47%, Ciro; 37% x 38%, Doria; 33% x 33%, Moro; 40% x 35%, Eduardo Leite”.
No sobe e desce da rejeição, a pesquisa detectou que diminuiu o percentual dos que dizem que “não votariam de jeito nenhum” em Bolsonaro (62% para 61%), Lula (43% para 42%), Alessandro Vieira (34% para 33%), Eduardo Leite (41% para 40%) E Felipe Dávila (39% para 37%).
A rejeição permaneceu estável para os pré-candidatos João Doria (59%) e André Janones (37%) .
E cresceu para Sérgio Moro (54% para 55%), Ciro Gomes (44% para 45%) e Simone Tebet (36% para 37%).
Conforme se constata, em meio a temporada de comerciais de pré - candidatos na TV, migrações acertadas na janela partidária em curso e acerto de coligações, do lado do eleitorado pouca coisa mudou.