Por Ricardo Leitão, em artigo enviado ao blog O pessoal do quartel vai estranhar, mas eu confesso: amo pai Putin.

Ainda esbelto, apesar da idade; olhar penetrante, gestos másculos, decisões firmes – ninguém duvida que ele é quem manda.

Mano Orbán segue na mesma pisada: oposição reprimida ou na cadeia, censura à Imprensa, controle do Parlamento e do Judiciário, proibição de qualquer tipo de protestos nas ruas.

O resultado é que são líderes respeitados, mesmo com a intolerância e a inveja do belo trabalho dos dois em favor da paz.

Eu olho para a sabedoria do pai e do mano e me sinto privilegiado de ser filho e irmão deles.

Principalmente agora, quando travam uma luta desigual em defesa de seus países e são vítimas de uma conspiração internacional comunada por judeus e nazistas.

Qual a culpa que tem pai Putin em querer resgatar seus filhos das mãos de um inimigo sem escrúpulos?

Na condição de um pai desesperado, não tem ele o direito de detonar uma bomba atômica?

Claro que tem, qualquer um reagiria dessa forma.

O mano Orbán sofre as mesmas ameaças covardes por agir como filho e tentar ajudar o pai Putin.

Seu povo está sem comida, sem água, sem eletricidade, sem gasolina, sem medicamentos, sofrendo bombardeios apenas porque é a favor da democracia.

Mano Orbán já disse que quem decide se a democracia presta ou não presta é ele e, mesmo assim, depois de ouvir a opinião de papai.

Estou atento a tudo e aprendendo muito com os dois, principalmente agora, no meio dessa confusão armada pelos judeus e nazistas infiltrados em todos os cantos.

Por exemplo: em momentos como esses, mentir e tornar verdadeira a mentira é arma legítima de defesa; não há nenhum problema em atacar um inimigo inferior, o problema é dele que não se preparou para a guerra; a diplomacia só existe para se ganhar tempo, porque solução mesmo só com as armas; uma rede de desinformação é tão importante quanto uma esquadrilha de caças; e a morte de civis é lamentável, no entanto aceitável como dano colateral em qualquer guerra.

Outra coisa importante que aprendi com o pai e o mano foi dar igual valor à frente de batalha interna.

Essa existe e foi uma das causas da derrota dos Estados Unidos no Vietnã. É uma questão patriótica: se estamos no front, colocando as nossas vidas em risco em defesa de um mundo melhor para os nossos amigos, não podemos admitir a covardia da oposição interna.

O pai e o mano estão certíssimos em prender, processar, reprimir, censurar e expulsar quem se manifestar contra Deus, a Pátria e a família.

As forças reacionárias e liberais querem nos destruir mas com a experiência do pai Putin e a coragem do irmão Orbán nós vamos vencer.

A conspiração inimiga está muito errada em pensar que estamos sós.

Do contrário.

Temos aliados em todos os continentes, que estão fazendo o possível – até mesmo disputar eleições – para manter viva e vitoriosa a nossa causa.

Erram de novo ao achar que sanções econômicas vão fazer pai Putin e o irmão Orbán se curvar.

O dinheiro não tem pátria e sempre acha como trocar de mãos, enquanto as bombas explodem e os civis morrem ou fogem.

Não digo a ninguém, porém, pelo que falei com os dois, pai Putin e irmão Orbán ainda não sabem como isso vai acabar.

Contudo, uma coisa é certa: os dois não vão recuar do direito de defender suas populações, depois das agressões que estão sofrendo.

As coisas podem piorar, portanto.

Mas no fim a vitória será nossa porque temos do nosso lado a justiça, o direito e o compromisso com a paz – e os canhões, claro.

Nesse sentido, darei a maior contribuição possível.

Enfrento forças ocultas com o único propósito de interromper o meu trabalho e me levar ao exílio.

Estou resistindo e resistirei até o fim.

No entanto é tranquilizador saber que havendo emergência, confronto, pai Putin e irmão Orbán estarão comigo.

Uma mão lava a outra, e as duas, unidas, garantem que o futuro será nosso.