Na última sexta-feira (28), a 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília determinou o arquivamento do processo sobre o triplex do Guarujá envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa vitória judicial se junta às outras 22 e comprova sua inocência, além de atestar a intensa perseguição jurídica e midiática de que o ex-presidente foi vítima”, diz a defesa de Lula.
Lula critica diretamente Moro. “A rede de desinformação, influenciada por declarações falsas do ex-juiz Sérgio Moro, declarado incompetente e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), busca disseminar mentiras sobre a situação jurídica do ex-presidente”.
Perseguição judicial e política “Apesar da clareza da decisão, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol e o juiz parcial propagam em suas redes sociais o mito de que a anulação dos processos contra Lula não significa sua absolvição e não prova sua inocência.
A dupla, que agiu em conluio para perseguir judicialmente o ex-presidente, mente”, afirma a defesa de Lula, em comunicado. “A vitória de Lula no caso é mais do que absolvição, é a ausência de processo.
A rejeição da denúncia pela Justiça Federal significa dizer que não há qualquer acusação contra o ex-presidente.
Não há crime!”, diz o advogado Augusto de Arruda Botelho.
Nas redes sociais, o ex-ministro de Bolsonaro tem dito que Lula não foi inocentado. “É uma afirmação que desrespeita a Constituição, que considera todos inocentes a menos que haja condenação transitada e julgada.
Na ausência de acusação válida, Lula, como qualquer outro cidadão, é inocente!
A defesa provou que Lula nunca recebeu dinheiro da Odebrecht para pagar reformas no sítio, que também nunca foi dele.
A transferência de R$ 700 mil da Odebrecht, alegada na denúncia, foi na realidade feita para um diretor da empresa, não para obras no sítio.
Uma a uma, as acusações contra Lula vão sendo derrubadas pela Justiça e o ex-presidente prova sua inocência.
Lula foi vítima de perseguição promovida por agentes do Estado com interesses políticos e eleitorais”, rebate a defesa, no ataque.