O nome de Jacaré, amigo de Bolsonaro, veio à tona na última quinta-feira (20), quando a revista Veja publicou uma entrevista em que ele diz que Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente, foi responsável por comandar o suposto esquema de rachadinhas nos gabinetes do então deputado federal Jair Bolsonaro e dos seus filhos Flávio e Carlos.

Ex-assessor e amigo de Jair Bolsonaro confirma rachadinha na família presidencial Poucas horas após a publicação, Waldir negou as declarações — a revista publicou áudios com trechos da entrevista na última sexta (21).

Filho de Bolsonaro deixa transição após desavença com Gustavo Bebiano Veja publica áudios que mostram a conversa de Bebiano e Bolsonaro antes da demissão do ministro Bebiano sugere que Moro caia fora do governo Bolsonaro e volte ‘imbatível’, em 2022 Pois bem.

Nesta segunda, o empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ) disse hoje, em publicação no Twitter, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para que Gustavo Bebianno — então presidente do PSL, morto em 2020 — contratasse pela sigla o ex-assessor Waldir Ferraz, o “Jacaré”, por R$ 20 mil ao mês.

Bolsonaro foi eleito presidente da República em 2018 pelo PSL. “A verdade: o vagabundo do presidente pediu para que Gustavo contratasse Jacaré na folha do PSL recebendo R$ 20k.

Bebianno negou mais essa rachadinha”, postou Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro e atual suplente de Flávio Bolsonaro no Senado.

Com um profundo mal gosto, o post é ilustrado com um aviso da morte de Bebiano no necrotério.

A afirmação de Marinho hoje foi para rebater trecho da entrevista de Jacaré a Veja, em que ele diz que convenceu o presidente sobre Bebianno estar envolvido no atentado de 2018, quando Bolsonaro levou uma facada durante a campanha para as eleições.

Segundo Jacaré, Bebianno queria, com a morte do então candidato, substituir Bolsonaro na disputa presidencial.

O ex-assessor, então, teria contado os detalhes do suposto plano ao presidente e ao seu filho Carlos Bolsonaro, vereador pelo Rio de Janeiro. “Meu consolo: em janeiro de 23 Jacaré retorna para o anonimato e a família presidencial vai para cadeia”, escreveu Paulo Marinho, como resposta à fala do amigo de Bolsonaro.