Por Paulo Farias do Monte, em artigo enviado ao blog Nenhum nome do PSB possui mais experiência e legitimidade para ser o candidato a sucessor de Paulo Câmara, dentro das hostes socialistas, do que Geraldo Júlio.

Geraldo, além de ter muitos serviços prestados ao PSB e a Frente Popular, foi prefeito do Recife por duas vezes e, bem avaliado, elegeu o seu sucessor João Campos, dando, como se diz no jargão político, “a carga total”, sendo fundamental e preponderante na vitória do filho de Eduardo, que, por sinal, fez e faz muito bem ao Recife até aqui.

Ainda em 2014, após a morte de Eduardo Campos, era Geraldo a principal força do PSB e ele não mediu esforços para eleger Paulo Câmara governador de Pernambuco pela primeira vez, derrotando o adversário Armando Monteiro, que era o favorito naquela disputa.

A grande diferença naquela eleição foi Geraldo quem fez.

Veio a reeleição de Paulo Câmara e Geraldo Júlio estava lá, com todo seu empenho e prestigio político, embalados por uma gestão aprovada e exitosa, na condução da reeleição que ocorreu, no primeiro turno.

Em 2020, não foi diferente.

João Campos enfrentou a prima Marília Arraes, candidata pelo PT, numa eleição duríssima.

Sem tirar os méritos de João Campos, não fosse o empenho e a força de Geraldo Júlio talvez não teria sido possível a vitória do filho de Eduardo e Renata.

Amigos, seguidores e aliados de Geraldo Júlio insistem, espalhando outdoors por todo Estado, distribuindo adesivos e fazendo maciça campanha nas redes sociais em defesa do nome de Geraldo Júlio para sucessor de Paulo Câmara pela Frente Popular.

Os outdoors têm a mesma arte e o “E” usado por Eduardo Campos, com o dizer: “Pernambuco É Geraldo”.

Justa a campanha e o movimento pró-Geraldo Júlio, pelo excelente prefeito que foi e pelo compromisso que sempre teve com o PSB e com a Frente Popular.

Geraldo Júlio só não pode e não deve ser o candidato a Governador de Pernambuco se ele não quiser.

Pois, se a sua não candidatura for por qualquer outro motivo não revelado nos bastidores, é uma tamanha e injustificável injustiça.

Em política pode até acontecer tudo, inclusive nada, é como dizia o saudoso Brizola: “A Política ama uma traição, mas odeia o triador”.

Vamos esperar, como dizia o saudoso Joaquim Francisco, a bolandeira do tempo.

O fim de janeiro já é amanhã!

Paulo Farias do Monte é advogado e suplente de vereador pelo PSB do Cabo de Santo Agostinho