Nesta terça-feira, o blog de Jamildo revelou em primeira mão que a Polícia Civil de Pernambuco finalmente conseguiu chegar ao suspeito do crime contra a menina Beatriz, assassinada aos 7 anos na escola particular em que estudava, na cidade de Petrolina, Sertão do Estado, no dia 10 de dezembro de 2015.

A criança recebeu mais de 40 facadas.

Indiciado pela morte da menina Beatriz é transferido do presídio de Salgueiro para cela individual, em Petrolina Pois bem.

O presidiário, de 40 anos, que segundo a SDS confessou a morte da menina Beatriz, de Petrolina, tem uma extensa ficha criminal.

O criminoso trabalhava como ajudante de pedreiro e é natural do Sertão, da cidade de Araripina, que é próxima de Petrolina.

Há relato de várias prisões e de condenações.

O homem apontado como autor da morte da menina já estava preso por outros crimes, antes de confessar o assassinato.

Pelas informações da ficha, foram três prisões e três condenações por roubo e estupro.

Um crime de estupro teria sido praticado no município de Trindade.

O homem foi preso em flagrante pelo crime de estupro em Trindade.

O perfil é de conhecimento do MPPE desde esta segunda-feira, quando o laudo final foi enviado para os promotores de Justiça.

No evento, o MPPE disse que o depoimento do criminoso foi gravado pela polícia, de modo a evitar pedidos de anulação no futuro.

Caso Beatriz: Estado encontra autor do crime e o apresenta nesta quarta-feira Quem é o homem que assassinou Beatriz?

A coletiva de imprensa na SDS para a apresentação dos dados não será transmitida pela internet, ao menos inicialmente. “Temos a motivação alegada , se coadunando com a dinâmica dos fatos.

Quando teve contato, a vítima se desesperou e foi silenciada pelo criminosos, com golpes de faca”, disse Humberto Freire, secretário SDS.

Agora há pouco, a mãe da menina morta Lucia Moura chegou à SDS para tentar participar da apresentação, mas não foi admitida.

O secretário da SDS prometeu recebê-la após a coletiva, mas ela não aceita.

Na coletiva, a SDS informou que o autor do crime foi indiciado - SDS/Oficial Depois, o secretário Humberto Freire, juntamente com o chefe de polícia, Nehemias Falcão, o gerente geral da polícia científica, Fernando Benevides, e a promotora Ângela Cruz, coordenadora do Caop Criminal/MPPE, recebeu, na manhã de hoje, os pais da menina Beatriz, assassinada em 2015, em Petrolina.

A família foi atualizada sobre a identificação e indiciamento do autor.

Beatriz foi assassinada com 42 facadas, em 2015 - ARQUIVO PESSOAL Nesta quarta, o Sinpol comentou o caso, sob sua perspectiva sindical. “O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco - SINPOL reafirma sua confiança no trabalho realizado pelos Policiais Civis da nossa instituição, porém todos os percalços que aconteceram durante o Caso Beatriz, foram em decorrência de tudo aquilo que o SINPOL vem denunciado ao longo dos anos, a total falta de estrutura e precariedade da Polícia Civil, sem falar do amadorismo na Gestão e a clandestinidade funcional na distribuição de funções e atribuições aos investigadores.

Portanto, se a instituição tivesse ouvido nossos apontamentos desde o início, esse caso, como tantos outros, poderia ter sido solucionado com mais celeridade”. “Vale salientar que os investigadores de campo e os cartorários, ou seja, os Policiais Civis de base é que foram peças fundamentais para elucidar esse caso, e não uma Força Tarefa de Delegados, como, lamentavelmente, vem sendo divulgado pela SDS. É por isso que o SINPOL repudia veementemente essa exaltação dos chefes da instituição em detrimento de toda a equipe de base, fundamentalmente dos Policiais Civis que realizam efetivamente as investigações e as ouvidas, e que elucidam, de fato, os delitos”.