De acordo com o Painel, da Folha de São Paulo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que quer “desatar os nós” de entraves estaduais que têm brecado a negociação para a formação de federação com outros partidos ainda em janeiro.

Estado amplia exigência para passaporte vacinal e reduz número de pessoas em eventos João Campos afirma que está decidido que o PSB terá candidatura própria em 2022 A última conversa com o PSB, em dezembro, não acabou bem, dizem pessebistas.

A legenda quer apoio dos petistas em cinco estados, mas, em dois, um acordo parece mais improvável: São Paulo e Pernambuco. “Vamos reunir o pessoal e começar com esses estados mais complicados”, afirma Gleisi.

No último encontro entre Gleisi e Carlos Siqueira, presidente do PSB, a petista colocou o nome do senador Humberto Costa (PT-PE) como opção no estado. “Não temos a intenção de fazer cavalo de batalha em Pernambuco, mas o PT tem legitimidade de apresentar um nome porque o PSB não tem candidato lá”, avalia a deputada.

Em São Paulo, segundo a dirigente, é “onde mais complica”. “Lá, o Fernando Haddad (PT-SP) está na frente do Márcio França (PSB-SP) nas pesquisas, e o PT de SP está muito firme na defesa dele.

Mas isso é um processo…” O PSB ainda quer que o PT não lance candidatos no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, locais onde há mais chance de haver acertos. “No Rio Grande do Sul tem o Beto Albuquerque (PSB-RS).

Temos que avaliar porque lá tem a Manuela d’Ávila (PC do B) e Edgar Preto (PT), pontuando bem nas pesquisas”, afirma Gleisi.

Apesar da fala, petistas dizem que o ex-presidente Lula já indicou que pode apoiar Albuquerque.