Com a pandemia e a necessidade do distanciamento social, em 2020 a suspensão de aulas presenciais como medida de enfrentamento à covid-19 impactou nas despesas com o custeio da área da educação, o que fez com que os gastos com a pasta tivessem o pior desempenho na região Nordeste desde 2002.

Os dados foram publicados no anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) com patrocínio da Huawei e da Tecno It.

Lupércio exonera todos os cargos comissionados da Prefeitura de Olinda Olinda (PE) teve a pior queda em investimento com a educação entre as cidades selecionadas para análise na região Nordeste, com 22,1% a menos que em 2019.

E. seguida, Teresina (PI), com 10,8% a menos; e Arapiraca (AL), que diminuiu 10,3%.

Os valores são atualizados pelo IPCA médio de 2020.

A mudança de rotina nas redes de ensinos pôde justificar esta queda nas despesas, já que houve revisão ou corte de alguns gastos ligados ao custeio das escolas, como a limpeza, transporte escolar, água, luz, telefone, alimentação dos alunos e segurança, bem como os contratos temporários de professores.

Apesar das quedas, três capitais lideram as maiores despesas entre as cidades selecionadas analisadas: Fortaleza (CE), com R$ 1,55 bilhão; Salvador (BA), com R$ 1,29 bilhão; e Recife (PE), com R$ 937 milhões.

O estudo mostra ainda que Imperatriz (MA) teve o maior crescimento entre as avaliadas na região, de 38,5%, passando de R$ 224 milhões em 2019 para R$ 310,33 milhões em 2020.

Destaque também para Juazeiro do Norte (CE), que aumentou em 19,2%, seguido por Caucaia (CE), que teve um alta de 2,4% com educação no período analisado.