O vereador Alcides Cardoso (DEM) questionou, em discurso na reunião plenária da Casa de José Mariano desta terça-feira (7), a execução do programa de ensino híbrido EducaRecife sem a entrega dos tablets prometidos pela Prefeitura do Recife.
MPF reconhece prescrição e pede arquivamento do caso tríplex contra Lula Prefeitura do Recife anuncia mais de R$ 40 milhões para melhorar a infraestrutura urbana do Ipsep Operação Torrentes: Justiça Federal condena empresários e servidores da Casa Militar de Pernambuco Julgado parcial, Sérgio Moro reage ao fim caso do triplex contra Lula Ricardo Lewandowski determina arquivamento de inquéritos contra Benjamin Steinbruch De acordo com presidente do PSB, Paulo Câmara não deve ser candidato ao Senado Suspensa por uma medida cautelar da conselheira do Trbunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) Teresa Duere pela existência de várias irregularidades, a licitação para compra de 67 mil tablets, no valor de R$ 93 milhões, aos alunos da rede municipal de ensino é um dos eixos do programa da gestão, anunciado no último mês de junho. “A compra mal sucedida de tablets é até aqui a marca de João Campos na educação.
O EducaRecife se tornou um programa de ensino híbrido capenga porque um dos seus eixos, justamente a compra e a entrega dos equipamentos, não foi cumprido pela prefeitura.
Infelizmente, a Prefeitura do Recife vem penalizando milhares de alunos, que já tiveram um prejuízo enorme por conta dos efeitos da pandemia da Covid-19 na educação”, disse o democrata.
Alcides Cardoso criticou também a resposta da prefeitura à medida cautelar da conselheira Teresa Duere pela tentativa de se eximir da culpa pelos atrasos na entrega dos tablets. “Segundo a decisão, o descumprimento dos prazos foi causado pelas irregularidades na licitação e pela insistência da Secretaria de Educação do Recife em não desclassificar a empresa vencedora, ignorando que ela não apresentou o certificado da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e que não havia obedecido os prazos do edital”, diz. “Apesar da suspensão da licitação, a gestão mantém um discurso que é facilmente desconstruído pelos apontamentos da liminar.
Em nota à imprensa, a prefeitura disse, espantosamente, “que foge ao controle da gestão” a não entrega dos tablets no prazo.
O que é uma resposta absurda porque bastava desclassificar a empresa vencedora da licitação”, disse o vereador.
Em setembro, o oposicionista cobrou informações à gestão sobre o cronograma de entrega dos tablets e as razões para o atraso.
Governo pede ao TCU revogação de liminar em que MP acusou Estado de usar verbas do Fundeb em aposentadorias PEC da prisão em segunda instância deve ser votada nesta terça em comissão da Câmara Manifestantes dizem que foram barrados em protesto; Câmara do Recife nega Paulo Câmara autoriza abertura de 117 vagas em seleções simplificadas MDB lança Simone Tebet como pré-candidata à Presidência da República O vereador questionou se os aparelhos eram certificados pela Anatel e se havia a oferta de assistência técnica na cidade para possíveis reparos. “E o que eu temia ocorreu: agora não temos sequer previsão de entrega dos equipamentos para os nossos alunos”, afirmou o parlamentar.