O deputado Alberto Feitosa (PSC) informa que enviou ofício ao governador Paulo Câmara, ao secretário estadual de educação, Marcelo Andrade Bezerra Barros, e ao presidente da comissão de educação e cultura da Alepe, deputado Romário Dias, pedindo esclarecimento sobre a denúncia recebida por movimentos sociais, pais e alunos sobre uma suposta “Doutrinação Ideológica e Política” na Escola Estadual de Referência Pastor José Florêncio Rodrigues, no Cabo de Santo Agostinho.
Segundo informações do deputado, pais, alunos e moradores teriam ficado indignados com a conduta de determinados professores que teriam aplaudido o ato de um grupo de alunos. “Um vídeo mostra alunos durante uma apresentação rasgando a foto do presidente Jair Bolsonaro e levantando cartazes com frases de ódio e ofensas ao presidente.
Essas atitudes que incitam o ódio e o desrespeito não devem ser aceitas dentro de uma escola, lugar de aprendizado e referência.
E se rasgassem a foto do governador Paulo Câmara ou da diretora da Escola, seria permitido e aplaudido?”, questionaou o coronel Alberto Feitosa.
Ele cita uma outra denúncia que lhe trouxe preocupação. “Uma aluna desta mesma escola teria sido chamada de burra e sofrido perseguição por seus posicionamentos conservadores e diferentes dos professores.
Isso fere a nossa Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente nos artigos 18, 18-A que tratam da proteção da criança e do adolescente e estabece o dever de todos, em especial dos educadores de não submeter crianças e adolescentes a nenhum tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor” disse o deputado.
Com a palavra, a secretaria de Educação.