Nos poucos momentos em que trata da área cultural, no livro Contra o Sistema da Corrupção, o ex-ministro Sérgio Moro busca passar a ideia de que não deve haver censura., buscando ao que parece se distanciar mais uma vez de Bolsonaro “A liberdade criativa foi intensa, mas os artistas devem ser deixados à vontade”, afirma, após comentar o filme o Mecanismo produzido pelo cineasta José Padilha para a Netflix.
Ele relata que gostou mais do filme Polícia Federal.
A lei é para todos, de Tomislav Blazic, que considera um retrato bem próximo dos fatos.
A estreia do filme foi em Curitiba.
Moro prestigiou o evento, ao lado do juiz federal Marcelo Bretas. “Foi um evento bem prazeroso”, diz. ‘Bolsonaro é a liderança errada.
O Brasil precisa de um estadista como Roosevelt’, diz Moro em livro Em livro, Moro chama Bolsonaro de traidor e admite que errou ao assumir Ministério da Justiça Moro critica advogados de Lula e elogia João Dória Moro critica Judiciário, mas enaltece Marcelo Bretas. ‘Justiça e política não devem se misturar’ Em livro, Moro critica liberação da maconha e defende combate ao tráfico Na obra, ele também defende o trabalho da imprensa profissional, sempre atacada pelo atual presidente. “… por fim, eu também discordava do tratamento concedido à imprensa pelo presidente.
Sempre que podia ele atacava a mídia, por vezes de forma grosseira.
A imprensa sempre cumpre um papel relevante.
Não lhe cabe agradar ao governo.
Por vezes, exagera nas críticas, mas nada a justificar a beligerância governamental, que invariavelmente leva a uma escalada de ódio, potencializadas pelas redes sociais.
O mais apropriado é buscar o diálogo e a aproximação.
Se isso não for possível, que se tolere a divergência, ainda que ferina.
Durante a Lava Jato e mesmo no cargo de ministro, fui muitas vezes tratado de maneira injusta pela imprensa.
Mesmo assim, nunca agredi jornalistas e veículos de comunicação”, compara.