Ao falar de combate à violência no Brasil, no livro Contra o sistema da corrupção, o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) faz a mea culpa de que deveria ter ajudado mais no Rio de Janeiro, quando era ministro da Justiça de Bolsonaro.

Ele explica que o combate ao tráfico reduz a violência urbana e também falou sobre João Doria, nome do qual se aproximou recentemente.

Em livro, Moro chama Bolsonaro de traidor e admite que errou ao assumir Ministério da Justiça Moro critica advogados de Lula e elogia João Dória ‘Bolsonaro é a liderança errada.

O Brasil precisa de um estadista como Roosevelt’, diz Moro em livro Com 11% de intenções de voto, Moro ultrapassa Ciro Gomes em nova pesquisa; veja ranking Na publicação, que será lançada no Recife no domingo 5 de dezembro, o ex-ministro gasta um capitulo inteiro ao explicar o golpe no Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2019, com a transferência de chefões dos criminosos de São Paulo para prisões de segurança máxima federais.

Neste momento, ele elogia o governador João Doria, pela parceria na empreitada, enquanto sugere ter havido leniência nas gestões passadas do PSDB em relação ao tema.

Com o receio de que a população sofresse com rebeliões ou retaliações do crime organizado.

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, e ex-Ministro Sergio Moro - GOVESP / Luis Blanco No livro, Moro diz também ser contra a descriminalização das drogas e cita a polêmica que envolve a maconha, mesmo nos EUA, que liberou o uso recreativo. “Sou absolutamente contra o uso de drogas.

Não vejo nada de positivo no vício.

Sou também cético em relação à descriminalização do tráfico de drogas como estratégia eficaz para privar o crime organizado de uma fonte de renda…

A descriminalização pode ser benéfica apenas para as classes mais privilegiadas”, sustenta, citando os EUA. “cabe reconhecer que alguns países, como os Estados Unidos, têm descriminalizado o tráfico de maconha sem que isso tenha gerado grande consequências, embora não aparente ter também afetado significativamente o crime organizado”