O Coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, em informe ao blog, fez considerações sobre o Plano Estratégico da Petrobrás para 2022-2026.
O que nos interessa ao Nordeste de perto é a refinaria Abreu e Lima, em Suape, que pode ajudar a região a ser autosuficiente em combustíveis, mas continua importando derivados. “Há novos investimentos anunciados em refino.
Mas preveem que, no total, a capacidade de refino da Petrobrás deve encolher de 2,2MMbpd em 2021 para 1,2MMbpd em 2022.
Os projetos estão concentrados na integração das Bacias do Sudeste (Reduc e GasLub).
No caso da RNEST (nome técnico da Refinaria Abreu e Lima), fica a indagação: sinalizaram a volta do investimento porque não apareceram compradores para a refinaria?
Resta saber se a Petrobrás vai investir para permanecer com o ativo ou se vai investir para agregar valor e tentar vender novamente a unidade”.
Não aparecem interessados na compra da refinaria Abreu e Lima.
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FBC comemora “Apesar de o investimento anunciado pela Petrobrás, de US$ 68 bilhões em cinco anos (2022-2026), ser 23% superior ao anterior (2021-2025), ainda assim ele é muito inferior ao realizado até 2014.
No período 2010 – 2014, os investimentos da Petrobrás somaram US$ 214,6 bilhões, mais que o triplo do montante anunciado pela atual direção da companhia.
Além disso, o novo plano é altamente concentrado na exploração e produção (E&P), grande parte dele no pré-sal. “Parece que há iniciativas inovadoras para a produção de BioQAV, BioBunker, mas nada para os combustíveis mais utilizados no mercado interno.
Onde estão os investimentos para o processo de transição energética, para os renováveis, dos quais a direção da Petrobrás vem se desfazendo, indo na contramão da tendência mundial?
Onde estão os investimentos em novas tecnologias, que gerem energias mais limpas?”