A edição deste ano do Ranking de Competitividade dos Municípios analisou o desempenho de 411 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes, de acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representando cerca de 126,52 milhões de habitantes - cerca de 60% da população do País.

O levantamento é composto por 65 indicadores, organizados em 13 pilares e em três dimensões (Instituições, Sociedade e Economia).

Pois bem.

O Ranking de Competitividade dos Municípios, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), apontou o Recife como a melhor cidade das regiões Norte e Nordeste nesta nova edição.

O município avançou 45 posições em relação ao levantamento anterior, ficando na 55ª colocação geral entre os mais de 400 municípios avaliados.

No recorte entre capitais brasileiras, a pernambucana conquistou a 7ª posição, sendo a primeira fora do eixo Sul-Sudeste.

Já no indicador de formação de Capital Humano, o Recife foi a segunda do Brasil, ficando atrás apenas de Vitória (ES).

No ranking geral, o Recife é a primeira cidade fora do eixo Sul e Sudeste com melhor desempenho na nova edição, ficando na 55ª colocação no ranking geral.

A título de comparação, Fortaleza (CE) e Salvador (BA), importantes capitais nordestinas, aparecem, respectivamente, nas 126ª e 193ª colocações.

No Nordeste, a cidade de Caruaru foi a sétima e Petrolina ficou com o 11º lugar.

Jaboatão ficou 37 º lugar.

No Brasil, com Recife em 55º lugar, caruaru conquistou a 177ª posição, Petrolina ficou em 212º lugar e Jaboatão 309º lugar.

A gestão da PCR disse que a cidade detém um dos principais ecossistemas de Tecnologia e Inovação da América Latina, com o Porto Digital, e um grande parque de educação profissional e de Ensino Superior.

De acordo com a PCR, a melhora do Recife no recorte de Capital Humano se deve, segundo avaliação da CLP, devido à “expressiva melhoria” nos indicadores de taxa bruta de matrícula no ensino técnico e profissionalizante; de taxa bruta de matrícula no Ensino Superior; e da qualificação dos trabalhadores em emprego formal. “Neste indicador, além do Recife e de Vitória, também integram o “Top 5” as cidades de Florianópolis (SC), Seropédica (RJ) e São Cristóvão (SE)”.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux, disse que os resultados obtidos pelo Recife reforçam a prioridade da gestão municipal na formação de capital humano para inserir a população cada vez mais qualificada no mercado de trabalho, em meio ao trabalho de desburocratização e melhoria do ambiente de negócios. “Uma das principais prioridades da atual gestão municipal é a Educação, em especial na formação de nossos jovens.

Preocupado com isso, o prefeito João Campos vem investindo firmemente nisso e lançou, recentemente, o programa Embarque Digital, que vai oferecer 2 mil bolsas em cursos de Tecnologia e Inovação nos próximos anos, dentre outras iniciativas.

Nós também estamos trabalhando firmemente para facilitar a vinda de novos empreendimentos e expansão do parque existente, melhorando fluxos e desburocratizando processos, com vistas na geração de emprego e renda para a população”, disse.

Caruaru destacou atenção com aterros sanitários - Divulgação Caruaru é primeiro lugar no indicador de destinação do lixo, no Ranking dos Municípios A Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, esteve, na manhã desta segunda-feira (22), no evento de lançamento do Ranking de Competitividade dos Municípios 2021, realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

A chefe do Executivo municipal participou do painel “O que o Ranking diz sobre os serviços públicos na sua cidade?”.

Hoje, Caruaru subiu 11 posições no Ranking dos Municípios, apenas em 2021.

No indicador de destinação do lixo, a cidade ocupa a liderança geral do levantamento.

Além disso, o município ocupa a 3ª colocação entre os municípios do G100.

Em sua fala, Raquel apontou a problemática do lixo no Brasil e em Pernambuco, fazendo um comparativo de como a questão é tratada em Caruaru. “O Brasil é um dos países que mais geram lixo no mundo e cuja destinação final desses resíduos deveria receber tratamento com soluções economicamente viáveis.

Em Pernambuco, por exemplo, em seu último levantamento, o Tribunal de Contas do Estado aponta que 71 cidades, cerca de 38,6%, continuam agindo em desrespeito ao meio ambiente”, pontuou.

Em Caruaru, Raquel lembrou que, em janeiro 2017, o aterro sanitário do município encontrava-se em colapso, com previsão de atingir a capacidade máxima de destinação de resíduos sólidos urbanos em fevereiro daquele ano. “Foi necessário elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, ainda em 2017, através de estudos que estratificam a composição do lixo da cidade.

A partir disso, investimentos em equipamentos destinados ao tratamento dos resíduos começaram a ser realizados em Caruaru.

Construímos Ecoestações, galpão de triagem todo equipado, com esteiras, prensas e empilhadeiras, para implementação da coleta seletiva no município, e uma série de parcerias.

E pela primeira vez na história da cidade, alcançamos 100% do ICMS socioambiental, gerando receita para o município, em média no valor de R$ 250.000,00 mensais, além de uma série de empregos diretos e indiretos”, comemorou a gestora.