Os aliados do presidente Bolsonaro confirmam, nos bastidores, que o PL, do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto, é hoje a melhor opção ou a opção mais viável para dar guarida ao projeto de reeleição do militar.

Por partes. “A situação de Roberto Jefferson (preso pelo STF) não dá garantia ao presidente de uma candidatura robusta, não o deixa confortável”. “O PP é meio que ficar na mão.

Em Pernambuco, por exemplo, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) briga com o deputado federal Sílvio Costa Filho (Republicanos) para ver quem é o senador de Lula.

Como pode?” “Neste contexto, o PL é uma situação que se resolve fácil.

Apenas o diretório nacional do partido quer fechar com João Dória em São Paulo, mas uma canetada do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, pode resolver.

O problema é como se desenrolam as cascatas nos Estados”, aponta uma fonte do blog.

Na avaliação dos conservadores, o PTB, no Estado com Meira, seria a melhor acolhida que o presidente teria, inclusive com a chance de uma composição fácil com o ministro Gilson Machado Neto para majoritária.

De acordo com esses mesmos conservadores, não seria tão fácil esta composição com o prefeito e candidato Anderson Ferreira.

Ele é evangélico e amigo do presidente, mas já está em campanha, com uma aliança branca com a prefeita Raquel Lyra e o cidadania a tira-colo. “Só se viesse uma decisão de cima, porque o jogo já está bem adiantado por aqui, com entendimentos entre Anderson e Raquel.

Ele teria que zerar o jogo.

E iria fazer o que com Raquel Lyra?” Entre os bolsonaristas radicais, Anderson Ferreira é lembrado por ter dado apoio a Marília Arraes (PT) no segundo turno no Recife, contra João Campos.

Em maio, Presidente do PL, Valdemar Costa Neto saúda Anderson Ferreira como ‘‘futuro governador de Pernambuco’’ “A avaliação é que, sem Gilson Machado, nenhuma candidatura teria robustez para defender o nome de Bolsonaro no Estado”.

Mesmo sem assumir candidatura, Gilson Machado já tem jingle; escute A situação é tal que os correligionários falam que o próprio presidente tem pressa, por estar sendo cobrados pelos aliados.

A comparação é o PSL e Democratas, que fizeram uma fusão e terão uma janela para receber ou ceder parlamentares e candidatos nos Estados.