Nesta terça-feira, já havíamos registrado o movimento.
Agora, mais detalhes.
A deputada estadual Dulci Amorim (PT-PE) e demais integrantes da Bancada Evangélica da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), se reuniram, nesta terça-feira (28) com o secretário executivo da Casa Civil do Estado, Eduardo Figueiredo, e com o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Paulo Augusto de Freitas Oliveira.
Para a deputada Dulci Amorim essa pausa é importante. “O que nossa bancada quer é apenas garantir uma discussão mais ampla, para que as comunidades religiosas consigam cumprir as medidas sanitárias e evitar uma nova onda da Covid-19.
Não podemos esquecer que em todas as atividades religiosas são cumpridas as exigências como o uso do álcool gel, de máscara e o distanciamento.
Sabemos que a vacina é sim indispensável, mas não podemos, por exemplo, exigir a realização de testes de Covid-19, que vai acabar pesando no bolso dos pernambucanos.
Vivemos uma crise econômica grave.
Então, para maioria das pessoas é impossível pagar, toda semana, para fazer um exame para ter o direito de exercer sua fé”, resumiu a deputada.
Por decreto, Paulo Câmara exige que frequentadores de cultos e missas tenham vacinas completas ou teste negativo de covid-19 Depois da reunião, o grupo protocolou uma solicitação ao governador Paulo Câmara para que o trecho do decreto em vigência, que trata das regras para missas e atividades religiosas, seja temporariamente suspenso.
O objetivo é promover uma ampla discussão, envolvendo as Secretarias de Saúde, Desenvolvimento Econômico e as lideranças religiosas, para que a retomada dessas atividades seja feita com segurança e em sintonia com as necessidades das comunidades religiosas.
Segundo as medidas, em vigor desde segunda-feira (27), conforme antecipou o blog, as igrejas e similares seguem as mesmas regras dos eventos.
Sendo assim, para encontros é necessário controle seguro de esquema vacinal, com o público vacinado ou com teste negativo para Covid-19.
No entanto, parte da comunidade evangélica está insatisfeita com essas restrições. ‘Não é uma guerra santa, a guerra é contra a Covid’, afirma vereadora Liana Cirne