A deputada estadual Priscila Krause, do Democratas, acabou se emocionando ao debater na CCJ o projeto de lei na Alepe que trata da obrigatoriedade das vacinas, para servidores públicos e fornecedores. “Nem todos puderam se vacinar.

A minha mãe morreu em 26 de fevereiro, quando em 12 de março a vacina estava disponível para ela”, afirmou, enchendo os olhos dágua.

No começo, ela classificou o debate de lamentável, diante de 600 mil pessoas mortas no Brasil.

Sem citar o colega Alberto Feitosa, a deputada pediu responsabilidade. “Acabem com o desserviço contra as vacinas.

Contenham-se, senhores e deem valor à vida”, criticou.

Só Feitosa havia criticado o projeto, na comissão.

O deputado Antônio Coelho, irmão de Miguel Coelho, estava na reunião da comissão, mas saiu sem votar.

Uma explicação possível é a postulação do irmão, Miguel Coelho.

Caso votasse a favor, ajudaria a aprovar um projeto do governador Paulo Câmara.

Se votasse contra, ficaria ao lado dos negacionistas.

O projeto de lei do Estado que busca obrigar a vacinação de servidores e fornecedores passou com facilidade na Comissão de Constituição e Justiça, na Alepe, nesta manhã.

Votaram a favor os deputados Aluisio Lessa, João Paulo, Tony geral, Antonio Moraes, Priscila Krause e Isaltino Nascimento.

Apenas o deputado estadual Alberto Feitosa votou contra, ficando completamente isolado.

Por decreto, Paulo Câmara exige que frequentadores de cultos e missas tenham vacinas completas ou teste negativo de covid-19 Relator na CCJ, João Paulo defende obrigatoriedade de vacina para servidores e fornecedores Tony Gel sugere que ‘homens das cavernas’ fiquem sem vacinas, mas isolados da sociedade