O apagão foi nesta quinta-feira, no momento em que o presidente defendia mais uma vez o uso de remédios sem comprovação científica para cura do coronavírus.

O presidente abordou o assunto em duas oportunidades durante a transmissão desta quinta.

Na última, ele dizia que tomou “um remédio contra a malária” no ano passado, se referindo à cloroquina.

Bolsonaro também disse que “de vez em quando” toma ivermectina com intuito de combater a COVID-19, apesar de a substância, assim como a cloroquina, não ter comprovação científica contra a doença. “É crime falar em tratamento inicial no Brasil.

Ano passado me senti mal e tomei um negócio aí para a malária e me curei no dia seguinte.

Eu, talvez, tenha sido reinfectado nos últimos dias, semanas, de vez em quando tomo ivermectina e tomo com esse…”, dizia Bolsonaro, quando a transmissão saiu do ar.

A live de Bolsonaro durou 48 minutos.

Em comunicado enviado ao jornalista Thássius Veloso, especializado em tecnologia, o YouTube afirmou que não interrompeu a live de Bolsonaro.

O Facebook, em nota enviada à imprensa, também disse que não tem culpa no caso. “O Facebook não interrompeu a live do Presidente Jair Bolsonaro”, disse a rede social.

O tema também é objeto de investigação na CPI da Covid.

Idec envia dossiê para CPI da Covid contra a Prevent Senior por disseminação de cloroquina