Depois de faltar à reunião do dia 1º de setembro da CPI da Pandemia, a expectativa é que o advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva seja finalmente ouvido nesta terça-feira (14), nesta manhã.
Na reunião anterior, ele apresentou um atestado médico e alegou que estava internado, situação que desagradou os senadores.
Forçado pela Justiça, ele já está no Senado.
O depoimento de Tolentino, dono da Rede Brasil de Televisão, é um dos mais aguardados pela CPI.
Ele é suspeito de ser um “sócio oculto” da empresa FIB Bank, que teria fornecido à Precisa uma garantia irregular no fechamento do contrato da vacina indiana Covaxin.
Segundo senadores, ele seria ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, apontado por parlamentares como articulador de negociações sob suspeita de irregularidades.
Segundo decisão judicial na véspera, caso Tolentino não compareça e apresente justificativa, caberá à CPI “avaliar a razoabilidade dos motivos apresentados pelo intimado, antes de deliberar pela conveniência da condução coercitiva”.
A convocação foi pedida pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).