Os números constam de anexo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sancionada pelo governador Paulo Câmara na semana passada.
Em nota na LDO, o Governo do Estado chamou de “Risco Fiscal” a possibilidade de ter que pagar o piso nacional do magistério aos professores temporários do Estado, admitidos sem concurso para contratos por prazo determinado.
Segundo a LDO, o governo Paulo Câmara colocou como “passivo contingente” a possibilidade da Justiça obrigar o pagamento do piso para os professores temporários: “Demandas judiciais visando garantir o piso nacional aos professores temporários do Estado de Pernambuco”.
Na LDO, o custo deste “Risco Fiscal” pode chegar a R$ 180 milhões em 2022.
Segundo a LDO, o Governo do Estado adotaria como providência deste “risco fiscal” colocar “suplementação Orçamentária, utilizando se da Reserva de Contingência e de anulação de outras despesas discricionárias”.
Ou seja, há recurso no orçamento disponível para o pagamento, na reserva de contingência, mas o Governo de Pernambuco só pretende utilizar os recursos se for obrigado pela Justiça.
Professoers cobram pagamento em várias das pauta sindicais - Diário Oficial Em agosto, o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco abriu procedimento para investigar o Estado de Pernambuco por, supostamente, estar se utilizando de recursos dos 25% da educação para pagamento de aposentados e pensionistas do Estado, com base em resolução do Tribunal de Contas do Estado (TCE).