O evento com o presidente Bolsonaro e autoridades no Comando Militar do Nordeste teve direito a algumas saias justas.

A imprensa não teve acesso, mas já vazaram alguns dos momentos.

No meio da cerimônia no pátio externo, um soldado chegou a desmaiar, deixando a arma cair ao seu lado, com a tropa formada.

Um grupo retirou o soldado do local.

A primeira saia justa para Bolsonaro foi ter ouvido elogios ao governador Paulo Câmara (PSB) e seu secretariado, no discurso do general que deixava o comando militar do NE, Freire Gomes.

Por conta das tratativas para uma eventual escola para militares em Pernambuco, Paulo Câmara e Paulo Sérgio Nogueira mantiveram ao menos três encontros, nos últimos meses, tendo sido convidado a conhecer o estado maior em Brasília.

Pois bem.

Quando chegou no evento, Paulo Câmara foi recebido pelos militares na porta.

Bolsonaro e sua comitiva já estavam no quartel.

O presidente e o governador trocaram apenas um aperto de mão protocolar.

Na Veja que está nas bancas, o socialista critica o presidente.

Paulo Câmara defende frente em apoio a Lula para enfrentar Bolsonaro em 2022: ‘atual governo é um desastre’ No palco para a cerimônia oficial, pelo protocolo militar, só quem discursa é o general que está deixando o posto e recebe elogios do comandante geral do Exército.

Neste discurso, Freire Gomes fez apenas menção a presença do presidente na abertura de sua fala.

Já Paulo Câmara e seu secretariado foram lembrados pelo general mais de uma vez em sua despedida.

Quando a cerimônia oficial acabou, as autoridades seguiram para um coquetel.

Havia uma sala mais reservada para autoridades, como ministros, os generais e secretários, além da cúpula do Exército.

Pois bem.

Na cola do presidente desde os primeiros momentos da tarde, os deputados Alberto Feitosa (PSC), Clarissa Tércio (PSC) e Joel da Harpa (PP) tentaram adentrar ao recinto mas foram barrados.

Apenas o presidente da Alepe Eriberto Medeiros (PP) teve acesso.

Pelas imagens da Tv Brasil, todos eles (estaduais e federais) estavam sem máscaras.

Todos os militares estavam usando máscaras.

O comandante do Exército e os dois generais, substituto e substituído, usavam uniforme de caatinga.

Pernambuco é único Estado a ter unidade especializada em combate em caatinga (72° Batalhão de Infantaria, em Petrolina).