O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade-PE) comemorou o anúncio da formalização do interesse do Grupo Bemisa, um dos maiores do Brasil no ramo de exploração e exportação de minérios, em viabilizar a conclusão do Ramal de Suape da Ferrovia Transnordestina.
Gigante da mineração nacional vai assumir conclusão do ramal da Transnodestina para Suape Confirmado.
Grupo Bemisa formaliza interesse em concluir Ramal Suape da Transnordestina “Essa é uma vitória da bancada de Pernambuco e do Governo do Estado, que tratou essa questão de forma apolítica e apartidária.
Nós iniciamos uma articulação importante para que esse ramal seja concluído.
Ele é fundamental para o futuro de nossa economia”, destacou.
Augusto Coutinho coordena, ao lado do deputado Wolney Queiroz, a bancada pernambucana no Congresso Nacional.
A intenção do Grupo Bemisa foi anunciada nesta quinta-feira, 2, no Ministério da Infraestrutura, em Brasília.
A empresa quer instalar um terminal de minério de ferro na Ilha de Cocaia, em Suape, e escoar, pela ferrovia, a produção de suas jazidas localizadas no estado do Piauí.
A expectativa é que sejam investidos R$ 5,7 bilhões e sejam gerados centenas de empregos em Pernambuco com a viabilização do ramal.
O ramal ferroviário que faz a ligação entre Paulistana, no Piauí, até o Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, tem 717 km de extensão.
A mobilização da bancada começou desde que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciou, em uma live de um jornal em São Paulo, que o governo federal iria optar apenas por concluir o ramal da Transnordestina que liga ao Porto de Pecém, no Ceará, deixando o trecho pernambucano de fora.
Ninguem no Estado tomou conhecimento e foi alertado pelo Blog de Jamildo.
Logo após uma reunião com o governador Paulo Câmara com Tarcísio de Freitas, a bancada também se reuniu com o ministro, que garantiu a publicação de uma Medida Provisória (MP) para viabilizar o Ramal de Suape.
A MP 1065/21 foi publicada nesta semana e deu condições para um novo operador assumir o ramal com destino ao porto pernambucano.
O Ramal de Pecém continua sendo operado pelo atual concessionário da ferrovia. “Desde o princípio, nós defendíamos a conclusão dos dois trechos, como estava previsto no projeto, tanto o Ramal de Pecém, como o de Suape”, comentou Augusto Coutinho. “Além disso, mostramos que, se fosse feita uma escolha, deveria ter sido optado pelo Ramal de Suape.
Ele tem melhores condições de operação do que o trecho cearense.
O Ramal de Suape é 100 km mais curto do que o de Pecém, além de ser uma alternativa ambientalmente sustentável e cerca de R$ 1,5 bilhão a menos para ser concluído”, disse o deputado.