Campanha dos professores instala dezenas de outdoors no Estado contra reforma administrativa e governo Bolsonaro O Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal de Minas Gerais (Sitraemg) diz que o relatório da reforma administrativa apresentado nesta semana na Câmara dos Deputados confirma a tentativa de desestruturação do setor público e consequente redução de direitos da população. “Mesmo com as mudanças apresentadas, o texto segue prejudicial à atuação impessoal, segura e eficiente dos servidores”.

Entre os principais pontos nocivos, o Sitraemg (Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais) considera falacioso o anúncio da manutenção da estabilidade para as carreiras da administração pública. “A possibilidade de demissão por avaliação de desempenho via aplicativo, medida citada pelo relator, pode causar perseguições e a culpabilização do servidor por problemas de gestão política.

A falta de medicamentos em um posto de saúde, por exemplo, pode resultar na má avaliação de um funcionário que não tem qualquer responsabilidade sobre o caso - situação que deve se repetir em larga escala”.

De acordo com a entidade, o relatório prevê, ainda, a extinção de cargos considerados obsoletos e a redução de carga horária e salários - questões que prejudicarão a população que depende dos serviços públicos oferecidos gratuitamente.

Dessa forma, por meio da campanha " Quem Faz o Brasil “, o Sitraemg intensificará as ações de combate à PEC 32/2020, ampliando as mobilizações on-line e off-line, no parlamento, além da atuação conjunta com as bases e a sociedade.