Atividades econômicas retomaram, encontros social estão voltando a ocorrer, mas nem todo casamento persistirá.

Há casos em que não é possível mais continuar e a conversa parte para a separação. “Seja qual for o motivo.

A questão é quando os dois não chegam a um comum acordo e uma das partes não quer se desligar.

Sendo assim, no lugar de um divórcio consensual (amigável e em comum acordo), o jeito é partir para o chamado divórcio litigioso”. “Quando um dos dois precisa entrar com um processo na Justiça e aproveitar o momento para discutir temas que, normalmente, são divergentes no termo do divórcio.

Entre eles, guarda dos filhos, divisão dos bens, a exemplo de casas e carros, ou até mesmo em relação à pensão”, comenta a advogada, professora e Mestre em Direito, Fernanda Resende.

De janeiro a junho deste ano, foram 37.083 divórcios no Brasil.

Isso representa aumento de 24% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Entre as causas, divergência em relação à divisão de bens, pensão, guarda dos filhos.

Ano passado, ocorreram 76.175 divórcios, 1,5% a mais do que em 2019, quando 75.033 casais decidiram oficializar a separação, conforme levantamento do Colégio Notarial do Brasil.

Só no segundo semestre do ano passado, os cartórios brasileiros registraram recorde no número de divórcios, com 43,8 mil processos, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil — Conselho Federal (CNB/CF).

O número foi 15% maior em relação ao mesmo período de 2019.

Já entre janeiro e junho deste ano, foram 37.083 divórcios no Brasil.

Isso representa aumento de 24% em relação ao primeiro semestre de 2020.