Mais um projeto para inglês ver Por Antonio Coelho, em artigo enviado ao blog Deputado estadual – Líder da Oposição na Assembleia Legislativa No papel cabe tudo.
Agir para colocar em prática é onde está o X da questão. É assim que as sucessivas gestões socialistas vêm conduzindo o Estado.
De tempos em tempos, o governo lança um projeto estruturador aqui, outro acolá, no entanto, tirá-los do papel, que é o que interessa, a conversa já muda de figura.
Ontem, o governador Paulo Câmara reuniu secretários e chefes dos poderes para anunciar mais um plano de desenvolvimento para Pernambuco, o Projeto Retomada, que prevê investimentos de R$ 5 bilhões até o fim de 2022. À primeira vista, uma proposta “ambiciosa”, de encher os olhos de qualquer pernambucano, principalmente quando aponta a geração de 130 mil novos empregos, quando contempla o investimento em 258 obras e em áreas como malha viária, abastecimento de água, saneamento e educação.
Mas quem acredita nisso tudo?
Essa é a pergunta a ser feita diante de mais um “programa” do governo voltado para o desenvolvimento do Estado.
Pelo histórico do PSB, estamos diante de mais um projeto forte candidato a ser lançado e, na sequência, abandonado pelo Executivo estadual.
E exemplos não nos faltam.
Rapidamente, na lista dos que ficaram pelo caminho, é possível citar o Projeto de navegação do Rio Capibaribe, a construção das barragens na Mata Sul e a implantação do BRT.
E o que dizer do programa Caminhos de Pernambuco?
Anunciado pelo governo, em 2019, como o maior programa de reestruturação da malha viária estadual, não passou de mais uma promessa para inglês ver.
Quem percorre as estradas pernambucanas sabe bem o que precisa enfrentar cotidianamente.
Obras prometidas, que mal saíram do papel.
Não será o mesmo partido que condenou Pernambuco à estagnação que irá reinserir nosso estado nos trilhos do desenvolvimento.
O povo pernambucano já compreendeu que, para atingir novos resultados, necessita buscar um novo caminho.
Precisamos abandonar o clube do Powerpoint e da fantasia para reencontrar o verdadeiro potencial da nossa terra e da nossa gente, que é ilimitado.
A Oposição aponta como alternativa um modelo de gestão que enxugue a máquina estatal através de reformas estruturantes e privatizações a fim de que possamos redirecionar os esforços do governo estadual aos que mais precisam.
Aqui falamos dos estudantes das universidades estaduais que frequentam estruturas decadentes; das mães pernambucanas que enfrentam indignidades na rede estadual de saúde; do pai de família que perdeu o senso de segurança em sua terra.
Dialogamos com pessoas reais; não judiamos o papel com números fictícios.
Pernambuco tem tudo para ser um grande estado.
Nós o faremos um!