Com o retorno gradativo da torcida aos estádios, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) adquiriu uma tecnologia nova no Brasil chamada Chronos i-Passaport.

A ferramenta associa o conceito de passaporte aos certificados de vacinação e profilaxia, nacional e internacional.

A Mooh!Tech, startup franco-brasileira, diz que desenvolveu o sistema para que seja um passe livre digital, que permite a qualquer torcedor imunizado ou testado negativo estar apto a participar da partida, sem risco de propagar o Covid-19.

De acordo com a empresa, a tecnologia também tem aplicação de com cunho social, por viabilizar o cumprimento mais efetivo e seguro do planejamento desenvolvido pelas autoridades sanitárias, além de servir como contribuição pedagógica, influenciando boas práticas profiláticas e conscientização epidemiológica.

Para o retorno do público aos estádios em Pernambuco, os torcedores precisarão ter validado seu i-Passport com teste RT/PCR 48 horas ou vacinação, de acordo com o protocolo da autoridade local, feito em conjunto com as federações e a CBF.

O i-Passaport não será ausado penas para os torcedores, mas também aplicado ao staff, jogadores, comissão técnica, autoridades, serviços essenciais e imprensa.

A leitura dos certificados será feita por QRcode em catracas ou leitura manual. “Para adquirir, é necessário fazer o download e cadastro do app Chronus i-Passaport, ativar o modo premium para registro de testes ou vacina na rede homologada pela Mooh!Tech, detentora dos direitos e inteligência tecnológica”, diz a empresa.

Mas, para quem tiver interesse em fazer o pré-cadastro do i-Passport, é possível acessar o www.iPassport.world e preencher o formulário e enviar a foto da carteira de vacina para ter acesso a versão Free do i-Passport.

A FPF comentou a parceria e disse acreditar que o aplicativo será importante para a retomada dos torcedores. “O passaporte é uma solução de registro de identificação de saúde.

O uso contínuo permite o controle do status de saúde da população e a diminuição dos protocolos atualmente necessários para o retorno.

Será uma credencial obrigatória para qualquer pessoa envolvida com futebol, atendendo as demandas essenciais", disse o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

Para o CEO da Mooh!Tech, Everton Cruz, o Chronus i-Passport é uma solução de registro e identificação de saúde. “Seu uso contínuo permite que apenas as pessoas com status de vacinação contra a Covid-19 circulem sem restrições.

A adoção do i-Passport possibilita diminuir consideravelmente e, até mesmo, eliminar, muitos dos protocolos hoje necessários para a retomada de atividades.

Ao utilizar o i-Passport como uma credencial no controle de acesso a locais públicos ou privados, várias medidas, complexas para serem atendidas, deixam de ser essenciais”, defendeu o executivo.

Everton Cruz disse acreditar que é muito importante para os governos estadual e municipal e empresas privadas se utilizarem dessa plataforma para que a gestão em relação à saúde dos seus cidadãos e colaboradores seja feita de uma forma igualitária e segura. “Só dessa maneira eles terão acesso mais rápido à abertura com segurança de suas atividades econômicas, ao retorno de uma vida normal, mas com segurança”.

A intenção é que, identificando o mapeamento do vírus, não seja necessário o distanciamento na arquibancada, no banco de reservas e atendimento à imprensa assim como, medição de temperatura em todas as entradas, e até mesmo a perda das características sociais e humanas do futebol, como cumprimentos, trocas de camisa, flâmulas e a falta de perfilamento para o Hino Nacional.

No Brasil, o primeiro jogo com entrada de torcedores aconteceu na última quarta-feira (22), na partida entre Flamengo e Defensa Y Justicia (ARG), pelas oitavas de final da Libertadores da América, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Apenas 25% do estádio foi utilizado, por 15 mil torcedores, como teste para observação da CBF.

Aqueles que compraram os ingressos tiveram de apresentar um teste PCR negativo ou comprovante de duas doses da vacina contra a Covid.

Os torcedores ficaram distanciados e utilizando máscara como protocolo.