A postura de alguns vereadores durante a repercussão do processo licitatório para renovação do contrato de serviços de telefonia móvel da Câmara do Recife gerou mal-estar entre os colegas.

Em off, um deles registrou. “A tentativa de realização da licitação conseguiu expor o que há de pior na política: o oportunismo.

Enquanto o processo estava em curso, nenhum dos 39 parlamentares se dignou a dizer uma palavra sobre o assunto.

Todos foram procurados pela imprensa e preferiram calar.

Porém, diante das recomendações do Ministério Público e do repúdio da sociedade, a Câmara decidiu cancelar a licitação.

Imediatamente, uma pilha de vereadores apareceu, do nada, para falar que era contra.

Puxadas pelas vereadoras Dani Portela, Liana Cirne e pelos vereadores Ivan Moraes e Jairo Brito, foi gente de oposição, de centro, de governo, de esquerda, da direita e até evangélico.

Como diz o dito popular, depois da onça morta, todo mundo é valente” O parlamentar destacou que, enquanto o tema era a atração principal das redes sociais e das televisões, ninguém dizia nada. “Era todo mundo em compromisso, viajando e sem poder falar.

Agora, que tudo foi suspenso, o que não falta é gente querendo assumir o filho.

A próxima licitação da Casa não deveria ser para celulares mais não, mas para um bom óleo de peroba”.

A população não aceita esse tipo de regalia", diz vereador Dilson Batista Eleito para o seu primeiro mandato de vereador pelo partido Avante e atual presidente da Comissão Parlamentar de Segurança Cidadã da Casa José Mariano, Dilson Batista, por exemplo, disse que já havia se colocado contra a decisão da Câmara de Vereadores do Recife de investir cerca de R$ 2 milhões na compra de celulares para os parlamentares e assessores, comemora o cancelamento da licitação. “Em respeito aos recifenses, sobretudo aos policiais e bombeiros militares, sou contra esse totalmente contra esse tipo de regalia, que vai ao encontro da racionalidade neste momento de grandes dificuldades em que o Brasil enfrenta.

Escolhido para representar os interesses do povo, tenho a obrigação de zelar pelo dinheiro público”, ressaltou Dilson Batista, que é policial militar de carreira.