O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), deu voz de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.

Solicitou seu recolhimento à Polícia do Senado.

Aziz disse que Dias passou o dia inteiro mentindo para a CPI, e que lhe deu várias oportunidades de esclarecer a verdade.

Aziz informou que sua decisão é baseada em documentação já em posse da CPI, inclusive áudios.

A decisão de Aziz gerou protestos do depoente e de sua defesa advocatícia.

Após o pedido de prisão, Eliziane Gama (Cidadania-MA) pediu mais uma chance a Dias para que ele “esclareça os fatos”.

Eis a justificativa de Aziz: — Dei todas as chances à Vossa Senhoria.

Ele vai ser recolhido pela Polícia do Senado.

Tem coisas que não dá pra admitir, os áudios que temos do Dominghetti são claros.

O sr. fez um juramento (de dizer a verdade), e o sr. está detido pela presidência da CPI.

Morre gente todo dia, o sr. é vítima de uma acusação muito séria e não colabora — argumentou Aziz.

Após a voz de prisão, a pedido do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e da defesa de Dias, passaram a ser veiculados áudios em posse da CPI.

Mas Aziz mantém a voz de prisão, apesar dos protestos de Marcos Rogério (DEM-RO) e dos apelos de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Para Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), o ex-funcionário do Ministério da Saúde devia ser acareado com o ex-secretário-executivo Elcio Franco.

A prisão foi apoiada por Fabiano Contarato (Rede-ES), Rogério Carvalho (PT-SE) e pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

Com Agência Senado