Em resposta às críticas de Bolsonaro, em Alagoas, o relator da CPI da Pandemia Renan Calheiros apontou para a placa que adotou como identificação de seu assento, onde se lê 428 mil mortes. “Quero dizer a esses pregadores [do ódio] que minha resposta a esses ataques é esse número aqui [de mortos pela covid-19 no país]”, disse, na Agência Senado.

Depois que Renan (MDB-AL) comentou que Bolsonaro foi a Alagoas inaugurar obra e que isso era um “ataque pessoal e à CPI”, Ciro Nogueira (PP-PI) questionou a pertinência do comentário.

Na presidência, Randolfe suspendeu a reunião. “São inúteis as tentativas do presidente de tentar me intimidar.

São infrutíferas as manobras para mandar o filho me ofender e a visita a MCZ para inaugurar obra já inaugurada.

Minha resposta será trabalho e empenho.

O país já sabe que Bolsonaro e bom senso não cabem na mesma frase” disse Renan Calheiros, nas redes sociais.

Ao lado do senador Fernando Collor e ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do PP de Alagoas, o presidente participou de um evento para entrega de casas populares.

Em viagem a Alagoas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, de “picareta” e “vagabundo”.

Bolsonaro não falou nominalmente o nome do senador, mas ao longo do evento em Maceió chegou a incentivar coros do público contra o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito. “Se esse indivíduo quer fazer um show tentando me derrubar, não o fará.

Somente Deus me tira daquela cadeira (presidencial)”, disse logo após ouvir um coro de “Renan Vagabundo”.

Renan Calheiros faz críticas Ao vivo, na TV Senado, Renan Calheiros acaba de reclamar da ação do presidente e disse que ele estava indo lá entregar obras já entregues, apenas com o objetivo de criticar a figura do relator e a própria CPI.