Uma pesquisa da CNI divulgada nesta quarta-feira mostra que a maior parcela da população vê a necessidade de manter alguns serviços abertos.
Nesta edição da pesquisa, 61% apoiam a abertura do comércio de rua, enquanto em julho de 2020, eram 49%.
No entanto, ainda na comparação entre abril de 2021 e maio do ano passado, caiu de 72% para 49% o percentual de pessoas contrárias a abertura de escolas e universidades.
Sobre salões de beleza, 51% não aprovam, em julho de 2020 eram 57%.
No caso dos shoppings, 57% apoiam o fechamento, na edição anterior eram 69%. 46% viram sua renda diminuir ou ser zerada pela pandemia A pesquisa mostrou um medo menor da população em perder o emprego do que em 2020.
Em abril de 2021, 41% assinalaram ter um medo grande ou muito grande de perder o emprego.
Em julho de 2020, eram 45% e, em maio de 2020, 48%.
Apesar disso, 32% dos trabalhadores afirmaram que a renda diminuiu e 14% perderam totalmente a renda, nos últimos 12 meses.
Para 41%, a renda ficou estável e 10% registraram aumento.
Em outra pergunta, quanto às expectativas sobre sua renda para os próximos seis meses, 3% acreditam que perderão totalmente, 9% veem redução parcial e 83% consideram que não terão mudanças.
Diante de todo esse cenário de crise e pandemia, 71% da população afirmam ter reduzido seus gastos desde o início da pandemia.
Os motivos teriam sido os seguintes: 30% perderam parte ou toda renda; 38% se dizem inseguros quanto ao futuro; 27% alegam o fechamento do comércio e; 5% não responderam.
Nesse tópico, o que chama a atenção é o fato de 37% dos respondentes afirmarem que a redução do gasto será permanente, percentual que há um ano estava em 29%.
A pesquisa O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.010 brasileiros, entre 16 e 20 de abril, em amostra representativa da população brasileira.
A margem de erro do estudo é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Sempre que possível, os dados são comparados aos das rodadas 1 e 2, realizadas, respectivamente, em maio e julho do ano passado..