O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, não acredita no retorno de Jair Bolsonaro à legenda.
Apesar do namoro entre o presidente do país e o partido, Bivar estuda uma candidatura própria, mas com quem respeite as instituições e siga a agenda liberal de acordo com os princípios do PSL. “Nós não somos intratáveis, tá certo?
Mas o presidente tem a sua linha.
E eu não acredito que o presidente saia da sua linha.
Eu não acredito.
Uma coisa é certa: o PSL, a exemplo do que aconteceu em 2018, não será coadjuvante.
O PSL vai ter sua opinião própria em relação ao nosso país.
Tem muitas coisas em 2018 que efetivamente não foram atendidas.
E nós esperamos que em 2022 o PSL tome um partido de uma candidatura que venha a atender aquilo que não atendeu em 2018.
As coisas que ficaram mais para trás.
Esse é o sentimento que paira no partido”, destacou Luciano Bivar.
O partido ainda não definiu se terá uma candidatura própria em 2022, mas a possibilidade é estudada.
O fato é que, independentemente do nome, o candidato terá de seguir e cumprir as ideias do PSL. “A gente luta pelo ideal, não pela fulanização.
Certo?
O partido é impessoal, formado por ideias, por objetivos dentro do que a sua totalidade entende o que seja melhor para o país.
Isso é o nosso norte.
O PSL acha-se, pela condição em que está hoje, de não ser coadjuvante em 2022.
Isso não vai ser”, explicou Bivar.
A chance de ter uma candidatura a vice também não é descartada.
Porém, as discussões iniciarão apenas no final de abril junto com os correligionários para tomar a melhor decisão para o partido e para o Brasil. “Pode ter uma candidatura própria. É uma discussão que nós vamos fazer muito em breve.
Uma discussão preliminar vamos ter na quarta-feira (28) e vamos ter uma maior com todos os que ingressaram no partido.
Com o governador do Tocantins.
Como os novos diretórios que foram formados, o do Amapá, também no Maranhão, pelos novos diretórios que estão sendo formados.
Então, vamos ter uma discussão ampla, com todas essas pessoas, para saber o que nós vamos fazer efetivamente", disse.