Em março de 2021, foram feitos 95 pedidos de falências no país, um aumento de 58,3% com relação ao mesmo mês do ano passado.

Esta alta foi impulsionada por empresas de Serviços, seguidas por Indústria e Comércio.

Ao analisar a variação mensal, o crescimento foi de 13,1%.

O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, comenta que o dado acompanha o crescimento da inadimplência das empresas, indicativo das dificuldades enfrentadas durante a pandemia. “Muitos negócios não conseguiram se manter neste período de distanciamento social e acabaram recorrendo ao pedido de falências para quitar as dívidas com os credores.

O grande volume em Serviços é um reflexo do fechamento de restaurantes, cinemas, teatros e outras atividades por conta da pandemia”, comenta.

Na análise por porte, as microempresas continuam à frente (46) das médias (27) e grandes (22).

Na contramão destes números estão as requisições de recuperação judicial, com queda nos dois comparativos.

Na análise anual, a redução foi de 4,9%.

Já no comparativo entre março e fevereiro deste ano, a variação negativa foi de 13,3%.