Pernambuco flexibilizou a quarentena e aos poucos vai, novamente, tentando retomar as atividades, mesmo com a pandemia registrando tristes recordes.
Durante a reunião plenária ordinária da Assembleia Legislativa de Pernambuco, a deputada Teresa Leitão (PT) voltou a fazer um apelo pela necessidade de vacinar os trabalhadores e trabalhadoras em educação como grupo prioritário para imunização na Fase 1.
O calendário de retorno ficou diferenciado para as escolas particulares, estaduais e municipais, com retornos marcados para o dia 19 de abril, 26 de abril e 3 de maio.
No entanto, Teresa destacou o fato de que essas datas vão chegar e é preciso aproveitar esse tempo até lá para proteger os trabalhadores e os alunos. “Não dá para a gente ficar só adiando sem tomar algumas medidas.
Vai chegar o dia do retorno.
Como é que estão as escolas para este retorno?
Primeiro destaque.
Segundo destaque, como está a vacina para os trabalhadores em educação?
Nós já pedimos isso, tem projeto de lei.
Se o governo não quer aprovar os nossos projetos e quer fazer uma coisa da sua iniciativa para que o bônus não seja dividido com a Alepe, que o faça, mas não deixe estar morrendo professor, trabalhador em educação sendo contaminado pela covid-19”, disse.
Teresa lembrou ainda que, na última quarta-feira (31), foi aprovado, por iniciativa dos deputados federais Rejane Dias (PT-PI) e Danilo Cabral (PSB-PE), entre outros, o texto base de um projeto de lei que inclui algumas categorias como prioritárias para a vacinação – muitas categorias que estão em vários projetos de lei que tramitam na Alepe. “Vamos agilizar, vamos cuidar da saúde dos profissionais de educação.
Se a escola é essencial, e ela é, se está se pensando no retorno, se há pressão para o retorno, este adiamento é propício, necessário e pode favorecer isso.
Aproveite-se esse tempo para implementar, iniciar a vacina dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação", relatou.
A parlamentar citou dados divulgados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe) sobre a contaminação da categoria.
A entidade sindical afirmou que este levantamento é parcial. “Não deixe aumentar dentre os trabalhadores em educação o número de pessoas contaminadas, que já ultrapassa 500 e o número de professores falecidos pela covid-19, que já ultrapassa uma dezena.
São vidas, são histórias e a gente pode estar contribuindo para aguçar ou para evitar. É importante que essa consideração seja feita”, disse.