Em uma fala relâmpago, sem direito a perguntas da imprensa, o Ministro da Defesa, Braga Netto, apresentou, nesta quarta-feira (31), os novos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, no 6º andar do prédio do MD.

Foi confirmada o nome do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira como novo comandante do Exército.

Ele substitui o general Edson Pujol, demitido com os comandantes da Aeronáutica e da Marinha, que rejeitaram tentativas do presidente de politizar as Forças Armadas. “Escolhido o novo Comandante do Exército, Gen Paulo Sérgio, excepcional figura humana e profissional exemplar.

Como não poderia deixar de ser, continuaremos unidos e coesos, trabalhando incansavelmente pelo Exército de Caxias e pelo Brasil!”, comentou o general Freitas, um dos nomes especulados para o posto, antes mesmo do anúncio oficial.

O Estadão informa que o presidente Jair Bolsonaro escolheu o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira como novo comandante do Exército.

Ele substitui o general Edson Pujol, demitido com os comandantes da Aeronáutica e da Marinha, que rejeitaram tentativas do presidente de politizar as Forças Armadas.

Mourão comentou o novo comando das Forças Armadas: “Não muda nada” Distanciamento social Conhecido como general Paulo Sérgio, o militar chefia o Departamento-Geral do Pessoal do Exército, e é a autoridade máxima de saúde e de recursos humanos da Força.

No último domingo, o general Paulo Sérgio alertou em entrevista ao repórter Renato Souza que o país corre o risco de sofrer uma terceira onda da Covid, e destacou o papel do Exército no combate à pandemia.

Paulo Sérgio afirmou que o Exército respeita orientações da Organização Mundial da Saúde e tem feito campanhas de distanciamento social.

Disse o general: “A gente imagina que, se mantiver a tradição da primeira para a segunda, daqui a dois meses vamos sofrer essa terceira onda (da Covid)”.

Nogueira também declarou que o Exército registra uma taxa de mortalidade “ínfima” se comparada à nacional. “Estamos com uma taxa de mortalidade de 0,13%. Ínfima, em termos de comparação com a do país”, afirmou, emendando: “Todas as medidas sanitárias, diretrizes emanadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), corroboradas pelas nossas diretorias de saúde, são rigorosamente cumpridas em nossos quartéis”.

A entrevista contraria o que Jair Bolsonaro vem dizendo desde o início da pandemia, especialmente sobre a gravidade da doença que já matou 318 mil brasileiros.