A deputada Clarissa Tércio apresentou, na manhã de hoje, na Alepe, Projeto de Decreto Legislativo, a fim de tentar barrar o lockdown (na verdade, uma quarentena), no Estado.
Igreja Católica demonstra humanidade e vai colaborar para evitar aglomerações A parlamentar já se posicionou publicamente contra a medida por entender que não funciona no controle do coronavírus e é considerada “ineficaz”. “Existem várias opiniões de especialistas que condenam o lockdown como uma forma de controle do Coronavírus.
O Conselho Regional do Distrito Federal, por exemplo, emitiu nota no início desse mês, destacando a ineficácia da medida e afirmando que a restrição ainda maior de liberdade causa o aumento da incidência de transtornos mentais, o uso e abuso de álcool e/ou outras drogas, agravamento de demais doenças, além de prejuízo irremediável à economia”, disse a deputada.
De acordo com Clarissa, a população não aguentaria mais.
Segundo ela, são muitos trabalhadores precisando voltar aos seus trabalhos, levar o sustento das suas famílias, levar o pão de cada dia.
Ela também destacou que os números oficiais emitidos pelo Governo do Estado apresentam pouca variação, com uma certa estabilidade, o que não justifica a determinação de lockdown, no estado.
Na verdade, de ontem para hoje dobrou o numero de mortes em função da pandemia.
Eram cerca de 30, passou para 60 hoje.
Além disto, a questão maior é a virtual falência do atendimento nas UTIs.
Sem recursos humanos ou mais leitos, morte certa em caso de gravidade. “Pernambuco está vivendo a pandemia da fome.
Venho sendo muito procurada por pessoas que perderam seus empregos, por não terem condições de levar alimentos para suas famílias.
Como é que o governo vai dizer a um trabalhador que seu trabalho não é essencial e impedi-lo de realiza-lo?
Como é que o cidadão pernambucano será impedido de fazer caminhada no calçadão?
Quer dizer que a pessoa não pode nem se exercitar mais?
Nem cuidar da sua saúde?
Considero um absurdo uma medida dessa, desnecessária e arbitrária”, finalizou a parlamentar.
A deputada não deu nem uma palavra sobre o fiasco da vacinação em todo o Brasil ou do uso ineficaz da cloroquina.