O ministro Gilmar Mendes, na segunda turma do STF, acaba de votar pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, a pedido da defesa do ex-presidente Lula. “Não se combate crime cometendo crimes”, comentou, ao votar. “Moro gerenciava projeto de poder que passava pela deslegitimação do PT e de Lula”, diz Gilmar ao declarar suspeição do ex-juiz.
Antes dele, já haviam votado Carmém Lúcia e Edson Fachin, pela negação do pedido.
Os ministros Ricardo Lewandowski e Kassio Nunes devem votar na sequência. “Gilmar Mendes prepara o Pato à Pequim, ou, Marreco à Pequim, onde se corta e pobre ave em 345 nacos, no julgar da suspeição de moro…incinerou a república de curitiba”, comentou no Recife o ex-deputado Fernando Ferro.
A votação é uma derrota do ministro Fachin, que tentou nesta segunda-feira anular as decisões de Curitiba e, com isto, deixar sem objeto a reclamação contra Moro.
Ele chegou a pedir a suspensão do processo, mas ficou isolado, pois até a ministra Carmem Lúcia disse que o caso era gravíssimo e deveria ser votado ainda nesta tarde.
A ministra pode mudar o voto, se achar que deve.
O processo começou ainda em 2018.
O voto mais aguardado é o do mais recente indicado por Bolsonaro, Kassio Nunes, pois Mendes e Lewandowski são críticos dos procedimentos da Lava Jato desde sempre.