A Procuradoria-Geral da República (PGR) já bateu o martelo de que vai recorrer da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações do ex-presidente Lula na Lava-Jato de Curitiba.

O tipo de recurso e os detalhes ainda estão sendo definidos.

Em princípio, será um agravo interno que será direcionado à Turma – que tem menos ministros do que o Plenário.

Quem cuidará do recurso será a subprocuradora Lindora Araújo, responsável por atuar no casos da Lava-Jato junto ao Supremo.

O ministro determinou a anulação dos atos decisórios praticados pelo juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba nas ações penais, inclusive os recebimentos das denúncias, e ordenou que os casos sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal.

A decisão de Fachin pegou de surpresa os demais ministros do Supremo.

Com o novo cenário, as conversas para a eleição de 2022 mudam, uma vez que a inelegibilidade de Lula cai, e ele pode ser candidato, caso a decisão de Fachin seja confirmada pela Corte.

O petista teria 18% das intenções de votos e perderia apenas para o presidente Jair Bolsonaro, que tem 32% se a eleição presidencial fosse hoje, segundo levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março.

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