O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o Brasil terá à disposição mais 4,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 entre o fim de fevereiro e o início de março.
A informação foi dada em reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) na manhã desta sexta-feira (19), realizada de forma virtual.
Segundo o Ministério da Saúde, a remessa contará com 2,7 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, produzidas no Brasil, e 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia pela pasta.
Pressionado pelo ritmo lento da vacinação para covid-19, Pazuello ainda disse que não será mais preciso reter metade dos lotes disponíveis até a aplicação da segunda dose do imunizante.
A nova orientação passaria a valer a partir do dia 23 deste mês.
De acordo com o ministro, as vacinas dessa nova entrega serão destinadas apenas para a aplicação da primeira dose, para acelerar o processo de vacinação no Brasil.
O Ministério da Saúde promete ainda que a segunda dose do Butantan será aplicada de 14 a 28 dias após a primeira, conforme orientação do fabricante.
A pasta receberá em março mais 21 milhões de vacinas do Instituto, que deve garantir a segunda rodada de imunização.
Já o imunizante da AstraZeneca possui um tempo maior de aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses.
O laboratório deve disponibilizar no próximo mês mais 18 milhões de doses produzidas na Fiocruz e importadas.
Além das vacinas, durante a reunião o ministro prometeu aos prefeitos que fará o pagamento dos leitos de UTI para covid-19 de janeiro a março.
O encontro também contou com a presença do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, do secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, da coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações), Francieli Fontana, além de representantes de conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde.