A revelação de que a Prefeitura da Cidade do Recife publicou um edital, no Diário Oficial, sobre um pagamento de R$ 200 mil para a cantora Fafá de Belém gerou uma série de questionamentos na cena política local.
Em meio a críticas por valor do auxílio emergencial do carnaval, Prefeitura do Recife publica pagamento de R$ 200 mil para cantora Fafá de Belém Renato Antunes (PSC), líder da oposição na capital pernambucana, comparou o valor destinado à cantora paraense com o auxílio emergencial que será repassado aos artistas locais.
O parlamentar também comentou o fato de Fafá ser muito próxima aos líderes socialistas do Estado. “Enquanto os artistas locais vão receber auxílio emergencial de até R$ 10 mil, a prefeitura paga dívida da gestão anterior de 200 mil a Fafá de Belém, em plena pandemia.
Detalhe que a PCR ainda deve dezenas de artistas locais, referentes aos ciclos carnavalesco e junino.
Será que a prioridade são os amigos do PSB?”, disse o parlamentar nas redes sociais.
Na visão do parlamentar, além de demonstrar ausência de planejamento com as contas públicas, o fato comprovaria o que ele chama de a falta de sensibilidade de quem comanda o PSB na cidade do Recife, e também no governo Estadual. “Essa é a desorganização do PSB.
Falta planejamento, mas também falta sensibilidade.
A classe artística está sofrendo e o partido, que levanta a bandeira do socialismo tão forte em Pernambuco, não tem o mínimo de respeito com os artistas locais. É preciso que a população veja de perto o que está acontecendo”, afirmou o parlamentar.
Pelas redes sociais, o deputado federal Daniel Coelho, do Cidadania, também comentou em tom crítico. “Tenho a prática de aceitar o resultado das urnas e de não ficar perseguindo os eleitos para governar.
Mas, em alguns momentos é impossível ficar calado.
A Prefeitura do Recife pagou agora, em fevereiro de 2021, 200 mil reais para cantora Fafá de Belém.
Em um momento onde a PCR não faz esforço algum para dar algum tipo auxílio emergencial aos milhares de desempregados em decorrência do COVID, além de ter recursos limitados para vacinação, esse pagamento é imoral.
Uma agressão contra o povo de nossa cidade e contra o princípio da primazia do interesse público.
Se houver algum senso de vergonha na gestão municipal, que esse pagamento seja cancelado e o dinheiro usado para ajudar os que estão sem trabalho e sem esperança.”