O secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, disse acreditar que o assunto seja debatido logo no início de fevereiro, quando os parlamentares voltam aos trabalhos. “O congresso está sensibilizado, a situação é muito forte.
Esse assunto é o mais urgente do Brasil.
Se a gente não der a devida atenção a esse recrudescimento da pandemia, ela não só destruirá mais vidas, como também pode deixar o país em uma situação insustentável economicamente”, disse Padilha.
Segundo o secretário, o primeiro quadrimestre será extremamente duro e a volta do auxílio emergencial, que beneficiou mais de 3,6 milhões de pessoas em Pernambuco, é essencial tanto para sociedade, quanto para economia. “Durante a validade do programa, Pernambuco teve mais de 3,6 milhões de pessoas beneficiadas, e cada pessoa dessa representa uma família inteira.
Foram mais de R$ 10,7 bilhões que entraram no Estado durante esse período. É fundamental essa continuidade do auxílio para que possamos ter um primeiro quadrimestre mais brando”, destacou.
Em carta enviada aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, na última sexta-feira (22), os secretários de Fazenda de 18 estados brasileiros solicitaram medidas para a economia devido a Covid-19.
Entre os pedidos estão a volta do auxílio emergencial, que durou até dezembro de 2019, e que o governo decrete um novo estado de calamidade pública.
Assinaram a carta todos os secretários do Norte e Nordeste, além do Paraná e Mato Grosso do Sul.