Cremepe diz que pandemia é gravíssima e pede que Estado amplie restrições para população Os dados são da PNAD Covid, pesquisa do IBGE que retratou as mudanças na saúde dos brasileiros e no mercado de trabalho durante a pandemia.

O levantamento começou no dia 4 de maio e foi encerrado em 11 de dezembro.

Em novembro, 50 mil pessoas (0,5% da população) tiveram sintomas conjugados de Covid-19 no estado.

Em outubro, eram 23 mil (0,2% da população), ou seja, o percentual mais que dobrou em apenas um mês.

Os sintomas conjugados considerados pelo IBGE são três: perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e dificuldade de respirar; febre, tosse e dor no peito.

Dessa parte da população local que teve sintomas conjugados, 42,8% procuraram estabelecimentos de saúde em novembro, enquanto, em outubro, foram 40,9%.

O levantamento também constatou que a proporção de pernambucanos com plano de saúde no mês passado (18,4%) ficou praticamente estável com relação ao mês anterior.

Em maio, mês inicial da PNAD Covid, pouco mais de 2 milhões de pernambucanos tinham acesso à saúde suplementar; em novembro, era 1,76 milhão.

Também em novembro, 317 mil pessoas (3,3% da população) apresentaram algum sintoma relacionado a síndrome gripal em Pernambuco, um aumento de 27,8% frente a outubro.

Os sintomas gripais considerados nesta parte da pesquisa foram febre, tosse, dor de garganta, dificuldade de respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de cheiro ou de sabor, e dor muscular.

Os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.

De acordo com a pesquisa, a proporção de domicílios com ao menos um morador idoso que vive com uma ou mais pessoas com sintomas conjugados de Covid-19 diminuiu de 28,4%, em outubro, para 17,6% em novembro.

Entre as pessoas que afirmaram ter alguma doença crônica, 45 mil, ou 2,7% do total, testaram positivo para Covid no mês passado.

Em outubro, eram 2,2%.