Cremepe diz que pandemia é gravíssima e pede que Estado amplie restrições para população De acordo com a PNAD Covid, houve uma queda no número de pernambucanos que não adotaram qualquer medida de restrição do contato social no mês passado.

Em novembro, eram 432 mil pessoas (4,5% da população), contra 557 mil em outubro (5,8% da população).

No entanto, a quantidade de pessoas que reduziram o contato social, mas continuaram saindo de casa aumentou, passando de 3,8 milhões (40,3% do total da população) em outubro para 4,3 milhões (45,2%) em novembro, ou seja, 500 mil pessoas a mais.

Com isso, caiu ainda mais o número de pessoas que ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas, de 3,6 milhões (38,5% da população) para 3,5 milhões (37,1%).

O mesmo ocorreu com quem ficou rigorosamente isolado: eram 1,4 milhão (14,9%) em outubro e, em novembro, o número diminuiu para 1,2 milhão (13%), uma diferença de 200 mil pessoas.

De julho, quando os dados sobre comportamento da população começaram a ser investigados pela PNAD Covid, até novembro, 1,2 milhão de pernambucanos deixaram o isolamento rígido.

Entre os que não adotaram nenhuma medida de restrição, os homens ainda são maioria, com 4,6%, mas as mulheres estão em uma porcentagem próxima, com 4,4%.

Com quem realiza o isolamento rígido, a proporção também não difere muito entre os sexos, com 12,5% dos homens e 13,3% das mulheres que adotaram medidas mais restritas de convívio por conta da pandemia.

A faixa etária que tem maior percentual de pessoas que não fizeram nenhuma restrição na convivência com outras pessoas em novembro foi a de jovens de 14 a 29 anos: 5,4% se encaixam nesse perfil.

Entre os idosos, com 60 anos ou mais, o percentual diminuiu de 3,4% em outubro para 2,4% em novembro.

Entre os pouco mais de 3 milhões de domicílios em Pernambuco, em 19 mil (6,1%) algum morador solicitou empréstimo no mês de novembro, sendo que em 175 mil (5,7% do total) a solicitação foi atendida e, em 20 mil (0,6%), o empréstimo não foi concedido.

Em outubro, 6% da população havia pedido dinheiro emprestado e destes, 5,4% conseguiram.

Domicílios onde a renda domiciliar per capita está entre ½ e um salário mínimo foram responsáveis pela maioria dos empréstimos concedidos, com 32,3% do total.

Na maior parte dos lares pernambucanos que receberam dinheiro emprestado, 81,5% deles conseguiram os valores com bancos ou financeiras e 17% com parentes ou amigos.